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Pastoras falam sobre filhos, La Bête e ideologia de gênero

Flordelis e Fernanda Brum comentam campanhas polêmicas e outras manifestações artísticas

Camille Dornelles - 20/10/2017 11h30 | atualizado em 24/10/2017 15h08

Pastoras falaram sobre La Bête e em cuidado com os filhos Foto: Divulgação/Humberto Araujo

Nesta sexta-feira (20), as pastoras Flordelis e Fernanda Brum expressaram sua opinião sobre temas polêmicos como ideologia de gênero, manifestações artísticas com nudez e censura. Elas falaram sobre educação dos filhos e defenderam a intervenção dos pais no controle do que os filhos veem.

Ambas já haviam se manifestado contra a performance La Bête, realizada no Museu de Arte Moderna de São Paulo, e assinalaram que não são contra a arte, mas contra o uso da arte que confunde a mente das crianças e prejudica a infância.

– Com a declaração do Masp de São Paulo, que proíbe a entrada de menores de 18 anos, vimos que vai haver resultado se nos posicionarmos. Houve um posicionamento sobre a La Bête e já vemos resultado no Masp. Juntos nós somos mais fortes e vamos continuar – atestou Flordelis.

Flordelis e Fernanda Brum manifestaram suas opiniões em debate de rádio Foto: Pleno.News

Fernanda Brum, que é mãe de dois filhos, defendeu que a restrição não é censura, mas é controle parental e que deve existir “para preservar as crianças, pois o modo de se destruir uma família é atacando a primeira infância”.

– Não ensino meus filhos a falarem mal das pessoas, mas a posicionar-se. Acredito que a tolerância não pode ter uma mão só, quem é contra deve ter o direito de se posicionar. Mas eu vejo que, se meu filho declara que não quer ver, que é contra algo que o ofende, ele sofre bullying – contou a pastora.

Elas também comentaram sobre campanhas publicitárias polêmicas, como a Repense o Elogio, da Avon. Flordelis declarou que o curta-documentário faz parte de uma estratégia maior de disseminação da ideologia de gênero.

– Por que só falar de menina? A gente também vê meninos príncipes nos filmes. Percebo que querem mostrar pessoas metade menino e metade menina. Houve isso na novela da Globo, na Avon, na OMO também. Eu sou contra isso porque sou cristã e porque ideologia de gênero não tem respaldo científico – defendeu a pastora.

A opinião das duas pastoras foi apresentada em um debate promovido pela rádio 93 FM em comemoração à campanha Outubro Rosa, que também abordou história de fé e superação do câncer de mama.

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