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Paraguai expulsa traficante brasileiro após assassinato

Marcelo Pinheiro Veiga, conhecido como Marcelo Piloto, matou uma mulher que o visitou

Jade Nunes - 19/11/2018 13h16 | atualizado em 19/11/2018 14h46

O traficante Marcelo Fernando Pinheiro da Veiga, conhecido como Marcelo Piloto Foto: Reprodução/G1

O traficante brasileiro Marcelo Pinheiro Veiga, conhecido como Marcelo Piloto, foi expulso nesta segunda-feira (19) do Paraguai por ordem do presidente Mario Abdo Benítez, depois que o integrante do Comando Vermelho (CV) assassinou uma mulher que o visitou em sua cela com a intenção de evitar sua extradição ao Brasil.

Pinheiro foi conduzido durante a madrugada desta segunda desde as dependências policiais até o aeroporto internacional de Assunção, onde embarcou para o Brasil.

O presidente do Paraguai admitiu horas depois aos jornalistas que recorreu à expulsão para não ter que esperar o final do processo de extradição de “Piloto”.

– Decidi expulsá-lo do país. O Paraguai não tem que ser terra de impunidade para ninguém. Eu assumo o risco. Não queria mais esperar o processo da Justiça. Nós temos essa atribuição – declarou Abdo Benítez.

Para hoje está previsto que tomem posse os dois novos responsáveis da Polícia Nacional, depois que no domingo Abdo Benítez destituiu o até então chefe da Polícia Nacional, Bartolomé Baéz, e o seu vice, Luis Cantero.

Isso um dia depois do assassinato de Lidia Meza, de 18 anos, que visitou “Piloto” após a pertinente permissão das autoridades.

Segundo fontes oficiais, “Piloto” bateu e depois cravou no corpo de Lidia um objeto agudo que era um faca de sobremesa usado pelos reclusos.

O ministro do Interior, Juan Ernesto Villamayor, declarou que o traficante cometeu esse crime para conter o processo de extradição contra si.

A Promotoria segue hoje com a investigação sobre o fato e a relação da vítima com “Piloto”.

O crime aconteceu dias depois de todos os recursos judiciais terem sido esgotados sem sucesso.

Além disso, Pinheiro deu uma entrevista coletiva em uma sede policial, o que provocou críticas às altas autoridades policiais por suposta concessão de privilégios ao narcotraficante.

No final de outubro, o Ministério do Interior disse ter desarticulado um plano para tentar libertar o brasileiro, após uma operação policial que terminou com a morte de três supostos membros do Comando Vermelho e a explosão controlada de um veículo cheio de explosivos.

*Com informações da Agência EFE

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