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Gleisi Hoffmann demonstrou temor de que cenário dos Estados Unidos influencie eleições de 2026

Pleno.News - 06/11/2024 16h14 | atualizado em 06/11/2024 18h32

Deputada Gleisi Hoffmann Foto Lula Marques/ Agência Brasil

O Partido dos Trabalhadores (PT), cujo seu principal expoente presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), considerou nesta quarta-feira (6) que a vitória eleitoral de Donald Trump nos Estados Unidos representa “um alerta para o campo democrático no mundo” e, em particular, ao próprio Brasil.

Ao contrário de Lula, que parabenizou Trump em mensagem em que afirmava que “a democracia é a voz do povo e deve ser sempre respeitada”, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, advertiu para o fortalecimento do que chamou de “extrema-direita” no cenário global que esse resultado eleitoral representa.

– A polarização se mantém como uma realidade e temos de nos preparar para enfrentá-la também aqui no Brasil, onde a extrema-direita já se assanha com o resultado [das eleições americanas] – escreveu Gleisi em suas redes sociais.

A deputada federal parecia estar se referindo às eleições que serão realizadas em 2026, para as quais não está garantida uma eventual candidatura à reeleição de Lula, hoje com 79 anos, e o campo progressista não conta neste momento com líderes emergentes.

A direita brasileira é liderada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), um fervoroso admirador de Trump que tenta reverter sua inelegibilidade para concorrer no próximo pleito.

Bolsonaro comemorou a vitória do republicano e considerou-a “um quadro que acende a chama da liberdade, da soberania e da verdadeira democracia”, que “encontrará eco em todos os cantos do mundo” e “inspirará o Brasil a seguir o mesmo caminho”.

Apesar de falar em defender o “campo democrático” no mundo, o PT mantém seu apoio ao ditador Nicolás Maduro, na Venezuela, e reconheceu a vitória do chavista nas eleições presidenciais deste ano, mesmo sem as atas eleitorais e denúncias de fraude. O posicionamento contraria até mesmo o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que se recusa a endossar a vitória de Maduro e também de seu opositor, Edmundo González Urrutia.

*Com informações da EFE

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