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Oposição convoca novos atos contra Bolsonaro para o dia 19

Será a segunda manifestação da esquerda durante a pandemia

Pleno.News - 04/06/2021 07h39 | atualizado em 04/06/2021 11h21

Manifestação no Rio de Janeiro teve aglomeração e fechamento de importantes vias no Centro da cidade Foto: Reprodução

Os movimentos sociais e centrais sindicais que organizaram os protestos realizados em todo o país no último sábado (29) marcaram uma nova manifestação contra o presidente Jair Bolsonaro para o dia 19 de junho. O ato deve pedir novamente o impeachment do presidente, o retorno do auxílio emergencial enquanto durar a pandemia e a vacinação em massa contra o coronavírus. Opositores foram às ruas em mais de 200 cidades do Brasil e do interior, gerando aglomeração entre os manifestantes.

– O objetivo de convocar essa nova mobilização é criar um ambiente para o impeachment do Bolsonaro. As manifestações do último sábado já mudaram o clima político, e novas manifestações expressam a definição dos movimentos sociais de não esperar até 2022 passivamente, com o país no caos e na tragédia – disse o coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto Guilherme Boulos (PSOL), ex-candidato a prefeito de São Paulo e liderança da esquerda.

A definição pela data, para daqui a três semanas, deu-se para permitir aos organizadores angariar mais participantes para os protestos. Boulos disse contar com uma “participação expressiva” da população, a exemplo do que ocorreu na semana passada. A organização inclui centrais sindicais, partidos como o PSOL e as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo.

Ao comentar a eventual aglomeração de pessoas nas ruas diante de uma possível terceira onda de Covid-19, que já começa a tomar forma no país, segundo alguns especialistas, Boulos afirmou: “Com os protocolos que nós adotamos, foi possível fazer as manifestações”.

– A gente espera que seja nesse cenário para o dia 19 – disse.

Os protestos de domingo passado ocorreram de forma pacífica, à exceção de Recife (PE), onde a repressão praticada pela Polícia Militar resultou em duas pessoas com ferimentos graves nos olhos.

Nesta terça-feira (1º), o governador do estado, Paulo Câmara (PT), exonerou o comandante da PM pernambucana, depois de, antes, ter afastado o comandante da tropa que atacou os manifestantes com bombas e balas de borracha.

*Estadão

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