OMS diz que a produção local de vacinas auxilia o Brasil
Cientista chefe do setor de vacinas do órgão também alertou para as restrições
Pierre Borges - 01/04/2021 15h33 | atualizado em 01/04/2021 15h55
Nesta quinta-feira (1º), a epidemiologista responsável pela resposta da Organização Mundial da Saúde (OMS) à pandemia, Maria Van Kerkhove, avaliou que a situação da pandemia de coronavírus no Brasil é “claramente crítica”, com a maioria das unidades de tratamento intensivo em hospitais com 90% ou mais de ocupação e novas variantes mais infecciosas em circulação.
A cientista brasileira e chefe do setor de vacinas da OMS, Mariângela Simão, afirmou que a situação no Brasil a “preocupa muito”, mas que produção de imunizantes no país por entidades como a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto Butantan auxiliam no combate local ao vírus, em meio à dificuldade da OMS de distribuir vacinas a todos os países por meio da iniciativa Covax.
Contudo, ela alertou que é importante manter as restrições quanto à circulação do vírus mesmo com a imunização em larga escala.
– [A] Disponibilidade de vacinas não pode dar [a] falsa impressão de segurança aos brasileiros – disse Mariângela.
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