Jade Nunes - 27/02/2019 12h24 | atualizado em 27/02/2019 13h47

Executivos da empreiteira OAS admitiram o pagamento de cerca de R$ 125 milhões em propinas e repasses de caixa dois a pelo menos 21 políticos de oito partidos. Ex-funcionários que atuavam na Controladoria de Projetos Estruturados, o departamento clandestino da empresa, são os responsáveis pelas revelações. As informações são do jornal O Globo.

A afirmação surgiu durante uma delação homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2018 e estava em sigilo até agora.

Entre os acusados de receber propina estão o senador Jaques Wagner (PT) e o ministro Vital do Rêgo, do Tribunal de Contas da União (TCU); além do ex-governador Fernando Pimentel (PT-MG); do ex-deputado Eduardo Cunha (MDB-RJ); e do ex-ministro Edison Lobão (MDB-MA).

Alguns outros políticos acusados de envolvimento no esquema são: o presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ); o senador José Serra (PSDB-SP); o deputado Aécio Neves (PSDB-MG); o ex-prefeito Eduardo Paes; e o ex-governador Sérgio Cabral.

No documento, os executivos ainda falam sobre as campanhas financiadas irregularmente, as obras superfaturadas para alimentar o caixa 2 da empreiteira e como o esquema funcionava.

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