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Número de invasões do MST este ano é maior que nos últimos 4

No governo de Jair Bolsonaro foram registradas 14 invasões de terras apenas

Leiliane Lopes - 04/03/2023 12h00 | atualizado em 06/03/2023 11h34

MST invade terras da Suzano Celulose, no sul da Bahia Foto: Coletivo de Comunicação do MST na Bahia

Nesta semana, pelo menos cinco ações do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) foram registradas apenas no estado da Bahia. Com apoio do governo Lula, os movimentos sociais voltaram a invadir terras, incluindo terras produtivas.

O senador Magno Malta (PL-ES) divulgou em seu Instagram uma imagem comparando a quantidade de invasões de terra registradas entre 1995 e 2021. Os dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) registraram 2.442 invasões. Nos mandatos de Lula (PT), foram 1.968; nos governos de Dilma (PT), foram 969 ações do MST. Já nos dois anos de Michel Temer, o número caiu para 54 ações e nos três anos do governo de Jair Bolsonaro foram registrados apenas 14 casos de invasões de terras.

– Nos últimos quatro anos, as Forças de Segurança foram empoderadas, dando um recado ao narcotráfico. Foram recordes em apreensões de drogas e bens do tráfico. O acesso à arma de fogo para cidadãos dentro da lei foi ampliado de maneira responsável. O MST não invadia mais – escreveu o senador comentando os dados da Ouvidoria Agrária Nacional.

FRENTE PARLAMENTAR DA AGROPECUÁRIA COBRA AÇÃO DO GOVERNO
Para os parlamentares da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA), o atual governo tem histórico de conivência com a impunidade e isso oferece segurança para que os grupos invadam terras.

– As invasões ocorridas nos primeiros meses deste ano em diversas regiões são o resultado da conivência histórica com a impunidade. É o caminhar, lado a lado, por parte de alguns, com a depreciação da ordem e da lei – diz a nota.

A equipe do governo Lula não criticou publicamente as últimas invasões do movimento no sul da Bahia. No dia 27 de fevereiro, três fazendas da Suzano Celulose foram invadidas nos municípios de Mucuri, Teixeira de Freitas e Caravelas.

A empresa divulgou que as propriedades foram danificadas pelos membros do movimento. O grupo exige que a Suzano entregue terras para assentar 600 famílias.

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