Leia também:
X Ex-The Voice Kids se despede de irmã morta em incêndio

Novo laudo do IML reafirma que Maluf pode seguir preso

Documento foi enviado ao juiz Bruno Aielo Macacari, que irá decidir se o deputado cumpre pena em prisão domiciliar

Henrique Gimenes - 09/01/2018 18h31 | atualizado em 10/01/2018 15h32

IML volta a afirmar que Maluf tem doença grave, mas pode seguir preso Foto: Agência Brasil/Janine Moraes

Novo laudo emitido pelo Instituto Médico Legal (IML) de Brasília aponta que o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) pode continuar preso no presídio da Papuda. O documento foi entregue, nesta segunda-feira (8), à Justiça Federal.

As conclusões foram feitas em resposta a questionamentos da defesa do deputado. De acordo com o IML, mesmo com as “doenças graves”, não há nenhum impedimento para que Paulo Maluf continue preso, “desde que assistido pela equipe médica”.

O laudo foi enviado ao juiz Bruno Aielo Macacari, que irá decidir sobre pedido feito pelos advogados para que Maluf cumpra sua pena em prisão domiciliar. Em seu pedido, a defesa do parlamentar argumenta que o deputado sofre de problemas de saúde, entre eles câncer de próstata, hérnia de disco, problemas cardíacos e movimentos limitados. Eles alegam ainda que o presídio não pode prestar atendimento adequado em situações de emergência.

Antes da decisão, o magistrado ainda irá colher esclarecimentos do Presídio da Papuda, do Ministério Público e da própria defesa do deputado.

Paulo Maluf se entregou à Polícia no dia 20 de dezembro, após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, determinar, no dia anterior, que o deputado cumprisse sua pena de sete anos, nove meses e dez dias de prisão. O parlamentar foi condenado pelo Supremo em maio do ano passado pelo crime de lavagem de dinheiro.

Segundo a acusação do Ministério Público Federal (MPF), o deputado teria usado contas no exterior para lavar recursos desviados da Prefeitura de São Paulo entre 1993 e 1996, período em que foi prefeito da cidade. Os recursos teriam vindo da construção da Avenida Água Espraiada, que hoje é chamada Avenida Roberto Marinho. Os procuradores estimam que tenham sido movimentados US$ 170 milhões.

Leia também1 TRF2 mantém posse de Cristiane Brasil suspensa
2 Vacina contra Febre amarela será fracionada na BA, RJ e SP

Siga-nos nas nossas redes!
Telegram Entre e receba as notícias do dia Entrar no Grupo
O autor da mensagem, e não o Pleno.News, é o responsável pelo comentário.