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Nos Emirados, Jair Bolsonaro reforça combate à corrupção

Presidente disse que começou a "reverter a corrupção" no Brasil

Gabriela Doria - 26/10/2019 14h58

Jair Bolsonaro recebe os cumprimentos do Xeque Suhail Al Mazrouei, Ministro de Energia e Indústria dos Emirados Foto: PR/Clauber Cleber Caetano

O presidente Jair Bolsonaro disse que o Brasil vinha sendo prejudicado por “um ambiente de negócios terrível” e uma corrupção que “falava muito alto”, que afastou investimentos estrangeiros.

A declaração foi feita neste sábado (26), no primeiro dia de visita aos Emirados Árabes Unidos, onde fica até a manhã de segunda.

– Nós começamos a reverter tudo isso aí. A mostrar que dá para fazer uma politica de maneira diferente da que se fazia há pouco tempo – disse o presidente ao responder a perguntas sobre resultados concretos da viagem.

Segundo ele, a mudança na imagem do país não será de uma hora para a outra, mas “dessa maneira devagar, demonstrando confiança, fazendo o dever de casa”.

Entre essas lições ele citou a reforma da Previdência, aprovada nesta semana pelo Congresso.

– Ela por vezes até parece uma quimioterapia, mas se faz necessária. Não podemos sucumbir, peguei o Brasil arrebentado economicamente, fiz questão de dizer que quem entende de economia é o [ministro da Economia] Paulo Guedes, e ele está fazendo um excelente trabalho – apontou.

Bolsonaro também citou “todo o apoio do Parlamento”, e disse que a reforma administrativa é uma prioridade do governo. Reafirmou que o fim da estabilidade para os servidores deve valer apenas para novos funcionários.

Depois da visita ao monumento militar, o presidente foi a um shopping center das redondezas do hotel em que está hospedado, onde comeu um hambúrguer e tomou um sorvete, segundo o relato de auxiliares.

Os Emirados são a terceira escala de viagem presidencial que começou pelo Japão, continuou pela China e deve ainda passar pelo Catar e pela Arábia Saudita.

Nos países árabes, o foco deve ser atrair investimentos para as rodadas de privatização e obras de infraestrutura.

Sem a presença dos ministros da Economia, Paulo Guedes, e da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, as negociações da área econômica estão sendo coordenadas pelo chefe da assessoria especial de assuntos institucionais, Caio Megale.

*Folhapress

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