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Nikolas Ferreira sobre aborto na Colômbia: ‘Inferno em festa’

Vereador criticou quem celebrou a liberação do aborto

Pleno.News - 23/02/2022 09h56 | atualizado em 23/02/2022 15h09

Nikolas Ferreira Foto: Reprodução/YouTube Nikolas Ferreira

O vereador Nikolas Ferreira se manifestou contra a descriminalização do aborto da Colômbia. O Tribunal Constitucional da Colômbia decidiu, na segunda-feira (21), descriminalizar o aborto nas primeiras 24 semanas de gravidez. Com a sentença emitida pela Corte, as mulheres poderão decidir sobre a interrupção da gravidez por qualquer motivo até o sexto mês de gestação, sem serem punidas por isso.

Em um vídeo publicado nessa terça-feira (22), o parlamentar criticou mulheres que celebraram a medida. Ele também criticou quem celebrou a aprovação da medida na Colômbia. A gravação recebeu o título “Aborto na Colômbia: o inferno está em festa”.

– Quando eu falo para você que esse é o maior movimento genocida do mundo, eu estou querendo dizer isso mesmo. Só no ano passado foram mais ou menos 55 milhões de crianças mortas, e muita gente ainda cai na fantasia de achar que as mulheres estão lutando para poder, de fato, ajudar a mulher. Pelo contrário, elas estão simplesmente colocando em lei, institucionalizando [o ato de] matar crianças inocentes de forma legal. […] Quem está comemorando essa matança? Todo o pessoal da esquerda. E ainda tem cristão que cai na balela. […] Nós, cristãos, acreditamos que a vida começa na concepção. […] Acima de tudo, a gente precisa cuidar espiritual e moral[mente] da nossa sociedade. […] Essa guerra é uma guerra de todos nós, daqueles que querem defender a vida. […] Vocês feministas são o maior movimento genocida do mundo – declarou.

Anteriormente, o aborto na Colômbia só era permitido em casos de estupro, se a saúde da mãe estivesse em risco ou quando o feto apresentasse uma má formação que comprometesse a sua sobrevivência, nos moldes do que já é aplicado no Brasil.

A partir de agora, a “conduta do aborto só será punível quando for realizada depois da 24ª semana de gestação”, informou o tribunal. Após os seis meses de gestação, vigoram as condições já fixadas anteriormente pelo tribunal, afirmaram os juízes.

Com a decisão, a Colômbia se tornou o quinto país da América Latina a flexibilizar o acesso ao aborto, que é permitido na Argentina, no Uruguai, em Cuba e na Guiana. No México, é autorizado até 12 semanas em algumas regiões.

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