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Não há mandante por trás das mortes de Dom e Bruno, diz PF

Polícia Federal informou que as investigações apontam que os executores agiram sozinhos

Paulo Moura - 17/06/2022 12h08 | atualizado em 17/06/2022 12h31

Em nota divulgada nesta sexta-feira (17), a Polícia Federal (PF) informou que as investigações a respeito do desaparecimento e possível morte do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips indicam que não houve mandante ou organização criminosa envolvida no caso. O comunicado foi emitido pelo comitê de crise, que é coordenado pela corporação.

– As investigações também apontam que os executores agiram sozinhos, não havendo mandante nem organização criminosa por trás do delito. Por fim, [o comitê de crise] esclarece que, com o avanço das diligências, novas prisões poderão ocorrer – diz a nota.

Até esta sexta, duas pessoas seguem presas por suposto envolvimento com o desaparecimento e morte de Bruno e Dom: Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como Pelado, – que confessou o crime na última quarta (15) –, e o irmão dele, Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como Dos Santos.

O avião da Polícia Federal com os restos mortais encontrados nas buscas pelo indigenista e pelo jornalista aterrissou na noite de quinta (16), em Brasília. Na sequência, o material foi levado ao Instituto Nacional de Criminalística, onde passará por uma perícia que deve durar cerca de dez dias para confirmar a identidade dos remanescentes humanos.

Bruno e Dom estavam desaparecidos desde o último dia 5 de junho. Segundo a União das Organizações Indígenas do Vale do Javari (Univaja), eles chegaram no dia 3 ao Lago do Jaburu para que Dom entrevistasse indígenas. Os homens deveriam voltar para a cidade de Atalaia do Norte (AM) dois dias depois, mas não foram encontrados e passaram a ser dados como desaparecidos.

Os restos mortais que são atribuídos aos dois foram encontrados apenas na última quarta, após Amarildo Oliveira, o Pelado, confessar que cometeu o crime e apontar o local onde os corpos teriam sido abandonados. O ponto ficaria a mais de três quilômetros de onde os objetos de Bruno e Dom foram encontrados no último domingo (12).

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