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Subprocurador ligado ao TCU enviou ofício ao Coaf para suspender a apuração

Henrique Gimenes - 10/07/2019 17h19

Jornalista Glenn Greenwald e o ex-presidente Lula Foto: Instituto Lula/Ricardo Stuckert

Após a notícia de que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) estaria investigando a movimentação financeira do jornalista Glenn Greenwald, o subprocurador-geral do Ministério Público no Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Rocha Furtado, pediu a suspensão da apuração.

O procurador considerou que as respostas enviadas pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e pelo Coaf sobre a investigação foram insatisfatórias. Para Furtado, elas “não contribuem com o controle externo na busca dos esclarecimentos para a grave situação retratada neste procedimento fiscalizatório, e com o devido respeito, destoam, desafinadamente, do que o relator buscou esclarecer”.

O TCU havia solicitado esclarecimentos ao ministro Paulo Guedes, que disse desconhecer os “fatos noticiados nos autos”, e ao próprio conselho. Em documento, o presidente substituto do órgão, Jorge Luiz Alves Caetano, afirmou que o Coaf não se pronuncia sobre “casos concretos”.

Ao pedir a suspensão das investigações, o procurador apontou que as “respostas ofertadas pelo ministro da Economia e pelo presidente substituto do Coaf não lograram afastar os requisitos do periculum in mora e do fumus boni iuris, nem sequer demonstraram a existência de perigo reverso. Cabível, portanto, a imediata adoção da medida cautelar pleiteada na peça”.

Glenn Greenwald é editor do site The Intercept Brasil, o primeiro a revelar supostos diálogos vazados do ministro da Justiça, Sergio Moro, com integrantes do Ministério Público. Na época Moro era juiz e teria discutido casos com Deltan Dallagnol, coordenador da Lava Jato em Curitiba.

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