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Promotoria pediu também um exame de insanidade mental

Gabriela Doria - 21/05/2021 09h14 | atualizado em 21/05/2021 09h25

Andréia Freitas é denunciada pela morte do filho Gael Foto: Reprodução

O Ministério Público de São Paulo denunciou, nesta quinta-feira (20), Andréia Freitas de Oliveira, de 37 anos, pelo assassinato do filho, o pequeno Gael de Freitas Nunes, de 3 anos. Andréia é acusada de agredir, asfixiar e matar o menino na casa onde viviam, no bairro Bela Vista, no Centro da capital paulista, no último dia 10.

A Promotoria também pediu uma exame de insanidade mental para determinar se Andréia possivelmente cometeu o crime durante um surto psicótico. Esta versão é sustentada por testemunhas e pessoas próximas à mulher.

O laudo necroscópico da criança apontou sinais de maus-tratos, além de uma série de traumatismos e fraturas no crânio. A asfixia ocorreu quando a mãe tapou a boca e o nariz do filho e apertou seu pescoço. Um anel que ela usava no momento do crime foi apreendido após ser constatado que ele era compatível com um ferimento na testa de Gael.

Andréia está presa preventivamente. Ela se manteve em silêncio durante o interrogatório. O advogado da mulher, Fábio Gomes da Costa, disse em algumas ocasiões que sua cliente “não se lembra de nada”.

A denúncia apresentada pelo promotor Neudival Mascarenhas, do 1º Tribunal do Júri do Fórum da Barra Funda, acusa Andréia por homicídio doloso (quando há intenção de matar), qualificado por meio cruel, contra descendente e criança.

O juiz Roberto Zanichelli Cintra, da 1ª Vara do Juri, está responsável por avaliar o pedido de denúncia da Promotoria e, eventualmente, tornar Andréia ré pela morte do filho Gael. Cintra também irá decidir sobre o pedido de exame de insanidade mental solicitado pelo Ministério Público.

Se aceitar, a avaliação mental de Andréia será realizada por uma junta de psiquiatras que irá elaborar um laudo médico sobre as condições mentais dela. Este dado é importante para definir se Andréia é inimputável, quando a pessoa não pode responder por crimes por não ter ciência da gravidade do que fez. Neste caso, Andréia iria para um hospital psiquiátrico.

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