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Mourão descarta intervenção militar na Venezuela

Vice-presidente está nos Estados Unidos desde a última sexta-feira

Jade Nunes - 09/04/2019 11h08 | atualizado em 09/04/2019 14h04

Vice-presidente Hamilton Mourão Foto: EFE/ Antonio Lacerda

O vice-presidente Hamilton Mourão descartou, nesta segunda-feira (8), durante visita aos Estados Unidos, a possibilidade de uma intervenção militar na Venezuela por parte do Brasil e dos Estados Unidos e ressaltou que essa opção só cabe aos venezuelanos.

– Nenhum dos nossos países vai intervir na Venezuela de maneira militar. A intervenção que está sendo feita é política e econômica. A questão militar é dos venezuelanos – disse.

Nos EUA desde a última sexta-feira, Mourão afirmou que a situação da Venezuela não será resolvida “da noite para o dia”.

O vice-presidente também alertou que um grande número de cubanos está na Venezuela lidando com os serviços de inteligência de Nicolás Maduro e afirmou que parte deles atua nos grupos simpatizantes do chavismo, conhecidos como coletivos.

– Acredito que é uma tarefa das Forças Armadas da Venezuela fazer um trabalho de neutralização dessas milícias, desses coletivos, para que então possamos chegar a uma solução acertada para a saída de Maduro – declarou.

Mourão reiterou que as Forças Armadas da Venezuela têm a “missão constitucional” de manter a ordem no país.

– Então, se a ordem está sendo sabotada no país, é responsabilidade deles (militares) de controlar esses coletivos. Nós sabemos que muitos dos integrantes desses coletivos são criminosos que saíram das prisões e receberam armas – disse.

Mourão se reuniu nesta segunda com o vice-presidente dos EUA, Mike Pence, que afirmou que visitará o Brasil em uma data ainda não definida.

Em março, o presidente Jair Bolsonaro foi recebido na Casa Branca pelo presidente dos EUA, Donald Trump.

Na ocasião, ao ser perguntado por um jornalista se permitiria que o território brasileiro fosse usado para uma intervenção militar americana na Venezuela, Bolsonaro deu uma resposta ambígua.

– Tem certas questões que, se você divulgar, deixam de ser estratégicas. Essas questões reservadas, que podem ser discutidas, se já não foram, não poderão se tornar públicas – afirmou Bolsonaro ao lado de Trump.

Após o encontro, Bolsonaro voltou atrás, minimizou a opção bélica e descartou uma intervenção para resolver a crise da Venezuela.

*Com informações da Agência EFE

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