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Morre professor que incitou ‘fuzilamento’ de bolsonaristas

Mario Trajano defendia uma 'revolução popular' contra o governo

Pleno.News - 31/05/2021 15h59 | atualizado em 31/05/2021 17h33

Professor e advogado Mario Trajano morreu de infarto Foto: Reprodução

Na última semana, morreu um professor de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) que, em 2020, causou polêmica ao defender, nas redes sociais, o “fuzilamento” de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. Mario Trajano, que também era advogado, sofreu um infarto na quinta-feira (27), aos 44 anos.

No ano passado, o docente foi alvo de críticas, ao afirmar que colegas de profissão que votaram em Bolsonaro seriam “fuzilados’ se houvesse uma revolução no Brasil.

– Muitos dos nossos colegas de docência… apoiaram o golpe de 2016 e a eleição fraudada de 2018. Eles são traidores da pátria. Sinceramente, camarada, creio-nos como inimigos da pátria brasileira e tenho a absoluta certeza [de] que, em uma revolução popular vitoriosa, esse tipo de gente, inimiga do Brasil, deveria ser fuzilada! Viva a Revolução! Viva a pátria brasileira! – escreveu Trajano na publicação de um colega.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Rio Grande do Norte lamentou a morte do professor, que classificou como “defensor dos direitos humanos”.

– Mário era um defensor intrépido da justiça social e dos direitos humanos, que se entregou ao estudo e ao ensino do direito como meio de construção de uma sociedade livre, justa e solidária, num exemplo de vida proba – diz um trecho da nota, que também repudiou as ofensas sofridas pelo docente por causa de sua ideologia política.

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