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Moro retira sigilo de trechos da delação de Palocci, ex-PT

Entre os pontos, ex-ministro afirma que Lula fez indicações para manter atos ilícitos na Petrobras

Henrique Gimenes - 01/10/2018 16h46 | atualizado em 02/10/2018 11h13

Juiz federal Sérgio Moro retira sigilo de trechos da delação premiada de Antonio Palocci Foto: AGPT/Lula Marques

Nesta segunda-feira (1º), o juiz federal Sergio Moro decidiu retirar o sigilo de partes do acordo de delação premiada do ex-ministro dos governo do PT, Antonio Palocci. O acordo foi firmado com a Polícia Federal (PF) em abril deste ano após o Ministério Público Federal (MPF) recusar a colaboração.

Entre os trechos que constam do acordo estão a declaração de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria indicado Paulo Roberto Costa para a Diretoria de Abastecimento da Petrobras para “garantir espaço para ilicitudes, como atos de corrupção, pois atendia tanto a interesses empresariais quanto partidários”.

O ex-ministro também fala de uma reunião ocorrida no Palácio do Planalto entre Lula, a ex-presidente Dilma Rousseff e o presidente da Petrobras na época, José Sérgio Gabrielli. No encontro ficou acertado que a petrolífera iria encomendar a “construção de 40 sondas para garantir o futuro político do país e do Partido dos Trabalhadores com a eleição de Dilma Rousseff, produzindo-se os navios para a exploração do pré-sal e recursos para a campanha que se aproximava”.

Em outro ponto, Palocci aponta que as campanhas presidenciais de 2010 e 2014 teriam custado muito mais do que foi declarado à Justiça Eleitoral na época: R$ 600 milhões e R$ 800 milhões respectivamente. De acordo com o ex-ministro, “ninguém dá dinheiro para campanha esperando relações triviais com o governo”, ao se referir às doações feitas por empresários.

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