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Ministro exclui Huawei de atuar em rede privada do governo

Fábio Faria afirmou que nenhum país está utilizando a empresa chinesa nas redes internas do governo

Pleno.News - 09/03/2021 16h42 | atualizado em 09/03/2021 17h48

Huawei foi retirada de operação da tecnologia 5G na Suécia Foto: Reprodução

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, disse que a Huawei não está apta a participar da rede privativa de comunicação do governo. Segundo ele, a fornecedora, que é líder no fornecimento de soluções 5G, tem sido excluída de redes governamentais em todo o mundo.

– Hoje a Huawei não está apta a participar da rede privativa do governo. Já são vários os países que estão fazendo redes privativas, e a Huawei não entrou em nenhum país até agora – disse, em audiência pública sobre o 5G na Câmara.

A construção de uma rede privativa para o governo é uma das obrigações previstas no leilão do 5G. Para fazer a rede, as teles deverão optar por fornecedores que atendam aos requisitos mínimos de segurança e padrões de governança corporativa exigidos no mercado acionário brasileiro, como compliance, transparência e visibilidade sobre as decisões da companhia. Não será obrigatório que as empresas tenham capital aberto.

Essas exigências levaram a interpretações de que essa alternativa evita um banimento mais amplo da Huawei nas redes do 5G que serão usadas para a população como um todo, como queriam as teles e a área econômica do governo, mas impede que equipamentos da fornecedora sejam usados para transportar informações do governo – como desejavam as alas militar e ideológica.

De acordo com o ministro, a restrição não afeta em nada a companhia chinesa, que não teria manifestado interesse em integrar essa rede segura nem em fazer adequações que permitissem essa participação. Faria disse que a finlandesa Nokia tem se especializado nesse tipo de solução para governos e foi a fornecedora escolhida pelos Estados Unidos. Ele disse ainda que a rede segura “não é para o governo Bolsonaro”, mas para o país e para as próximas gestões também.

*Estadão

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