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Ministro diz que quase metade dos bloqueios foi liberado

Raul Jungmann ressaltou que os 519 pontos restantes estão interditados parcialmente pelos caminhoneiros

Henrique Gimenes - 25/05/2018 19h17

Ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, disse que quase metade dos bloqueios já foi liberado Foto: Cristina Indio do Brasil/Agência Brasil

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, informou, nesta sexta-feira (25), que de um total de de 938 pontos que estavam bloqueados pelos caminhoneiros no Brasil, 419 haviam sido liberados até esta tarde. O total representa cerca de 45% das interdições.

A declaração foi dada durante uma entrevista coletiva para tratar da greve. Além de Jungmann, participaram ainda os ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha, da Secretaria de Governo, Carlos Marun, do Gabinete de Segurança Institucional, Sérgio Etchegoyen, e da Defesa, Joaquim Silva e Luna.

O governo federal chegou a anunciar uma proposta de acordo na noite desta quinta-feira (24). No entanto, a greve dos caminhoneiros continuou mesmo assim. O presidente Michel Temer resolveu então anunciar o acionamento das Forças Federais para desbloquear as estradas. De acordo com o ministro da Segurança Pública, as interdições restantes são todas parciais.

– As obstruções que continuam, todas elas são parciais, o que aponta para a adesão crescente dos senhores caminhoneiros ao acordo que foi fechado no Palácio do Planalto – apontou.

Durante a coletiva, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Sérgio Etchegoyen, informou que o risco de desabastecimento foi o motivo de o governo decidir tomar uma ação mais “enérgica”.

– O fato gerador da decisão do emprego mais enérgico dos recursos legais que a União tem é o risco de desabastecimento, as reivindicações que levaram à negociação e o risco do desabastecimento, que disparou – destacou.

Os protestos acontecem por conta do aumento do preço do diesel. Após o governo decidir liberar o uso das forças de segurança, a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) emitiu um comunicado em que pede a liberação das rodovias. O pedido acontece devido à preocupação “com a segurança dos caminhoneiros envolvidos”.

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