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Michelle Bolsonaro: falas e gestos em 2019

Em seu primeiro ano como primeira-dama, Michelle deixa sua marca entre os brasileiros

Virgínia Martin - 26/12/2019 17h20 | atualizado em 26/12/2019 17h28

Michelle “invadiu” a transmissão com um buquê de flores para comemorar os 12 anos de casamento Reprodução: Youtube

Michelle Bolsonaro não precisa de muitas palavras para provar o quanto tem trazido orgulho como modelo de primeira-dama do Brasil. Nem a grande diferença de idade com o esposo nem a origem humilde nem as críticas ofensivas que, por poucas vezes, recebe, estão acima dos atos, propostas e pensamentos da mulher de Jair Messias Bolsonaro.

Após a posse do presidente em janeiro de 2019, Michelle seguiu firme em sua luta pela inclusão de pessoas com deficiência, desejo que acalenta antes mesmo de conhecer Bolsonaro. Dama discreta e de poucas aparições em público, a esposa do presidente do Brasil segue demonstrando que é diferenciada. Quebra protocolos, não retruca comentários maldosos, não faz força para ser natural e age como mulher apaixonada pelo marido e mãe dedicada às duas filhas.

Pleno.News mostra algumas falas de Michelle Bolsonaro, entre posturas e ações ao longo de 2019:

Já na posse do marido, Jair Messias Bolsonaro, Michelle deixou sua primeira marca no povo brasileiro, demonstrando a que veio e como é comprometida com sua missão de vida. Na quebra do protocolo presidencial, ela assumiu o discurso inaugural e ainda deu dois beijos no presidente. Ali surgiu o formato anti-artificial de sua atuação na esfera das políticas públicas e na parceria com o novo governante:

“Pessoas com deficiência e todos aqueles que se sentem esquecidos, vocês serão valorizados e terão seus direitos respeitados”.

Com 20 dias de governo, Michelle concedeu entrevista ao programa Domingo Espetacular, da Rede Record, e já explicou como se sente para agir em prol de uma minoria quase desconhecida:

“No início, começou tudo com a comunidade surda, mas acabou englobando pessoas com deficiências, síndromes e doenças raras. Então, esta é minha bandeira, esta é minha luta, este é o meu chamado”.

Em janeiro, no início de sua atuação como primeira-dama, a esposa de Jair Bolsonaro se emocionou e chorou ao discursar sobre deficientes no Brasil:

“Estou certa das funções de primeira-dama e venho até aqui propor um trabalho cada vez mais comprometido e qualificado sobre as doenças raras, a inclusão e a qualidade de vida das pessoas com síndromes e doenças raras, além das pessoas com surdez e outros deficientes com quem me identifico e que são a minha bandeira. Reafirmo que o poder público pode e deve agir ainda mais por estas pessoas no estudo e na disseminação do conhecimento sobre estas doenças e síndromes”.

Chegou a hora de discursar na Tribuna da Câmara, em homenagem ao Dia Mundial das Doenças Raras, em 27 de fevereiro:

“As doenças e as síndromes raras afetam um pequeno percentual da população. Todavia, este menor percentual de incidência não pode ser justificativa para que estes pacientes deixem de receber atenção necessária das políticas públicas, das indústrias farmacêuticas, dos pesquisadores e da população em geral”.

No Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais, em 24 de abril, a primeira-dama concedeu entrevista à TV INES (Instituto Nacional de Educação de Surdos):

“Acredito que vamos conseguir inserir a Libras na grade curricular das escolas. Estou em contato com os ministros e com o MEC. Hoje já temos a diretoria de políticas de educação bilíngue de surdos do MEC, que não existia antes. E isso irá trazer um impacto muito grande na acessibilidade. Até para capacitar os nossos profissionais de Libras”.
“Senhor Davi, estou falando. Desculpe, Excelência, posso começar?”, Michelle chama atenção

Mesmo com seu jeito doce de ser, Michelle Bolsonaro sabe impor respeito e mostrou que sabe conduzir uma situação que requer foco. Em abril, em sessão especial para liberação de medicamentos aos portadores de atrofia muscular e espinhal, ela “deu uma bronca de leve” no presidente do Senado, Davi Alcolumbre, para que ele estivesse mais atento ao conteúdo que ela transmitia sobre o tema do evento:

“Cumprimento a mesa, o presidente do Senado Federal (…) Senhor Davi, estou falando. Desculpe, Excelência, posso começar? (…) Com muita alegria e gratidão a Deus, participo hoje desta sessão solene na jornada pela conscientização sobre as condições de vida de pacientes com doenças raras. Todas as vitórias devem ser celebradas e esta é uma condição digna de celebração”.

Em agosto, durante o Dia Nacional do Voluntariado (28), Michelle participou da sessão que concretizou o decreto que dispõe sobre política nacional de desenvolvimento de pessoas da administração autárquica, pública federal direta, que permitirá a utilização da licença para a capacitação e realização de atividade voluntária tanto no país quanto no exterior. Chamada para um discurso, ela iniciou sua fala, referindo-se ao marido, e trouxe leveza ao ambiente:

“Gostaria de cumprimentar meu amado esposo, o presidente da República Jair Messias Bolsonaro (…)”

No Setembro Amarelo, a mensagem foi de preocupação e de pedido de apoio àqueles que sofrem diante de suas limitações físicas. Michelle fez um alerta sobre o suicídio:

“Assim como na população brasileira em geral, as pessoas com deficiência também são suscetíveis a pensamentos ruins que podem levar alguém a pensar em ferir o próprio corpo ou tirar a própria vida. Fique atento aos sinais e oriente esta pessoa que você tanto gosta a buscar ajuda”.

Em outubro, Michelle Bolsonaro, como presidente do Conselho Gestor do projeto Pátria Voluntária, promoveu uma reunião com todas as primeiras-damas dos estados brasileiros e do Distrito Federal. A ideia era reforçar o impacto positivo de ações voluntárias na vida de pessoas que mais carecem de ajuda.

“Convidei todas as primeiras-damas do país a se juntarem a nós para multiplicarem no Brasil esta corrente de amor, de empatia e de inclusão”.

Em novembro, a primeira-dama “invadiu” a transmissão ao vivo feita pelo presidente Jair Bolsonaro, via Facebook. Ela apareceu com um buquê de flores para comemorar os 12 anos de casamento entre os dois.

“Obrigada, tá. Me dá um beijo. Te amo”, disse carinhosa, abraçando o presidente.

Em sua mensagem de Natal, ao lado do presidente, Michelle vestiu uma camiseta com a palavra Jesus na estampa e afirmou:

“Que possamos juntos, com muito amor e dedicação, construir um país mais justo, mais inclusivo e mais solidário para todos”.

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