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Mendes suspende investigação de corrupção contra FGV

O ministro decidiu que a Justiça Federal não deve investigar o caso, mas sim a Estadual do Rio de Janeiro

Leiliane Lopes - 19/11/2022 15h38 | atualizado em 21/11/2022 11h30

Ministro Gilmar Mendes, do STF Foto: EFE / Joédson Alves

Nesta sexta-feira (18), o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu a investigação que a Justiça Federal realizava contra integrantes da família Simonsen, fundadora da Fundação Getúlio Vargas (FGV) sobre suposto esquema de corrupção, fraude e lavagem de dinheiro.

A decisão do ministro foi justificada com a informação de que é a Justiça Estadual do Rio de Janeiro quem tem competência para fazer a investigação, não a Justiça Federal.

– Entendo que houve mais uma indevida atuação expansiva por parte da Justiça Federal no Rio de Janeiro, uma vez que não consta da decisão que deflagrou a denominada operação Sofisma os específicos elementos indicativos da competência do juízo de primeiro grau para o processamento dos fatos sob investigação – diz a decisão de Gilmar Mendes.

OPERAÇÃO SOFISMA
A Polícia Federal deflagrou a Operação Sofisma cumprindo 29 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Os investigados são Ricardo Simonsen, Maria Inês Norbert Simonsen e Rafael Norbert Simonsen.

Trata-se de um desdobramento da delação premiada de Carlos Miranda, braço direito do ex-governador do Rio Sérgio Cabral.

O delator revelou que a “a cúpula da FGV usava a fundação para desviar dinheiro público”.

Em nota, a Fundação Getúlio Vargas se mostrou surpresa com a operação e declarou que ação da PF causou “estranheza e profunda indignação”, pois são temas que a Justiça eleitoral já “sepultou”.

O texto também diz que há muitas famílias com este mesmo sobrenome.

– A assessoria de imprensa da FGV esclarece que não procede a alusão à família Simonsen na matéria sobre a investigação pela Polícia Federal de três personagens citados no inquérito com sobrenome homônimo. Não há “uma família Simonsen”, mas várias famílias Simonsen, tendo, cada uma, suas ramificações. A generalização da família Simonsen como se fosse um único núcleo, portanto, é incorreta.

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