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Marinha reforça suspeita de que óleo provém da Venezuela

Relatório da Petrobras já havia apontado para a possibilidade

Camille Dornelles - 09/10/2019 11h50 | atualizado em 09/10/2019 12h01

Mancha de óleo em praia de Aracaju, Sergipe Foto: EFE/MARCOS RODRIGUES

Um relatório da Petrobras divulgado nesta terça-feira (8) abordou as manchas de óleo que ameaçam a fauna e flora do litoral do Nordeste. Segundo a estatal, as manchas são resultado de uma mistura de óleos da Venezuela.

Um parecer da Marinha do Brasil reforçou a suspeita, ao identificar 140 navios-tanque que podem ter responsabilidade pelo caso, entre eles veículos da Venezuela. Segundo investigadores do órgão militar, a hipótese mais provável é de um acidente na transferência de óleo de um navio para o outro.

A duração do problema assusta: mais de um mês. Até agora foram contabilizados 138 focos. Eles se concentram no Litoral Norte da Bahia, Alagoas, Sergipe e Rio Grande do Norte.

O presidente Jair Bolsonaro chegou a afirmar que o governo desconfia de vazamentos em outro país ou de ação criminosa.

– (Identidade do país) é reservada. Eu não posso acusar um país, vai que não é. Não quero criar problemas com outros países. Mas é um volume que não está sendo constante, não é? Se fosse um navio que tivesse afundado, estaria saindo ainda óleo. Parece que criminosamente algo foi despejado lá – declarou em coletiva na saída do Palácio da Alvorada.

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