Marília Mendonça: Empresa de táxi aéreo era alvo do MPF
A Anac estava sendo cobrada por irregularidades na empresa dona do avião que transportava a cantora
Monique Mello - 05/11/2021 19h45

A PEC Táxi Aéreo, proprietária do avião que caiu em Caratinga-MG nesta sexta-feira (5), causando a morte da cantora Marília Mendonça e mais quatro pessoas, era alvo de denúncias na Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
O Ministério Público Federal (MPF) enviou uma notícia de fato – espécie de procedimento administrativo – à Anac em junho deste ano questionando a omissão em fiscalizar supostas irregularidades da empresa.
– A empresa acumula irregularidades que colocam em risco tripulantes e passageiros – diz documento do Ministério Público Federal (MPF).
A empresa acumula três processos no estado de Goiás. No documento, há também a descrição sobre os riscos do para-brisa da aeronave com prefixo PT-ONJ.
– O vidro fica embaçado, com prejuízo visual em pousos e decolagens, fato conhecido pela empresa, porém ignorado – diz o documento.
A aeronave que levava Marília Mendonça era um bimotor Beech Aircraft com lotação máxima para seis passageiros. Após a tragédia desta tarde, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) confirmou que o avião estava em situação regular e tinha autorização para fazer táxi aéreo.
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