Rafael Ramos - 26/01/2019 18h09 | atualizado em 28/01/2019 10h54

O pastor Silas Malafaia e o ex-prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, se tornaram réus em uma ação movida pelo Ministério Público. De acordo com a juíza da 3ª Vara de Fazenda Pública do Rio, Mirela Erbisti, os dois aplicaram R$ 1,6 milhão da Prefeitura da cidade sem licitação. A verba foi voltada para a realização da Marcha Para Jesus em 2012.

Por vídeo, Malafaia se defendeu e alegou que tais acusações visam denegrir sua imagem. Realizada em mais de 3 mil cidades brasileiras, o líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC) afirmou que, assim como a Parada Gay, a Marcha Para Jesus sempre teve apoio de verba pública.

Neste sábado (26), o pastor e deputado federal Marco Feliciano saiu em defesa de Silas Malafaia. Feliciano classificou a situação como perseguição ao religioso. Além de criticar a imprensa, ele afirmou que Malafaia é uma voz que tem se levantado em defesa da igreja no Brasil.

– A acusação é injusta, pois todas as contas foram prestadas. É de uma canalhice sem tamanho. Cobro da imprensa que deixe de ser parcial. Coloco meu mandato nessa luta que não só atinge o pastor Silas, mas toda a Igreja de Cristo. Convoco vocês a reverem seus preceitos e valores e não deixem as suas mágoas e decepções com outros ministérios transformá-los em inquisidores e assassinos de reputação. Até quando nós, evangélicos, viveremos como abutres?

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