Leiliane Lopes - 28/11/2022 18h19 | atualizado em 28/11/2022 21h08

A ex-deputada federal Manuela d’Ávila (PCdoB-RS) revelou em suas redes sociais que, nesta segunda-feira (28), foi até o posto de saúde para se vacinar contra a Covid-19 quando descobriu que constava no sistema do SUS como morta.

– Saí com o registro da minha vacina apenas físico, porque ela não conseguiu incorporar ao sistema. Por quê? Porque consto como morta. Não tem como registrar vacina depois da data de óbito – escreveu.

Esta não é a primeira vez que acontece. Em 2021, d’Ávila foi se vacinar e recebeu a mesma informação de que constava como morta no cadastro.

A ex-deputada acredita que algum eleitor de Jair Bolsonaro tenha feita a alteração em seu cadastro dentro do sistema do SUS.

– Sei que essa morte é a expressão mais profunda dos desejos bolsonaristas, mas eu, como cidadã, preciso enfrentar uma guerra de guerrilhas infinitas para ter um direito básico garantido – afirmou.

A integrante do PCdoB não foi a única vítima dessa alteração ilegal no cadastro. A presidente do PT, Gleisi Hoffmann e o deputado federal eleito Guilherme Boulos (PSOL) também já foram alvos desse mesmo ataque.

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