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Mandetta defende quarentena mas quer sensatez dos estados

Ministro diz que pronunciamento do presidente foi de "grande colaboração"

Gabriela Doria - 25/03/2020 18h21 | atualizado em 25/03/2020 18h32

Ministro Luiz Henrique Mandetta negou que seja autor de áudio que circula no WhatsApp Foto: PR/Isác Nóbrega

O ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta defendeu, nesta quarta-feira (25), que a quarentena e o isolamento ainda são necessários ao Brasil neste momento. No entanto, Mandetta reconheceu que o impacto econômico da paralisação das atividades pode ser tão ou mais nocivo que a própria epidemia.

– A saúde só pode funcionar quando gera riqueza. Precisamos pensar em tudo e é neste sentido que vejo a grande colaboração [do pronunciamento] do presidente Jair Bolsonaro. As questões econômicas são importantíssimas e fizeram parte da linha da fala do presidente, onde ele coloca que se não tivermos um cuidado com a atividade econômica, essa onda de dificuldade que a economia vai trazer, virá uma onda de dificuldade maior ainda em relação à crise econômica – apontou Mandetta.

O ministro também pediu calma ao país e afirmou que, apesar das dificuldades, “a vida continua”.

– A saúde não é uma ilha, não vamos tratar isoladamente. Não existe só coronavírus. A vida continua, outras doenças acontecem. As pessoas precisam ser atendidas por médicos, têm necessidades e as atividades precisam continuar – apontou.

Apesar de defender o isolamento, Mandetta criticou algumas medidas adotadas por governadores e prefeitos, entre elas restringir o espaço aéreo e fechar o comércio. O ministro acredita que cada estado deve levar em consideração a situação local.

– A quarentena, do jeito que começou, ficou muito difícil. Foi desarrumada, precipitada. O que propusemos, Ministério da Saúde, aos governadores, é que a gente traga junto dentro de uma pequena unidade e façamos juntos a proposta nacional, para que todos saibam, que quando o número de casos tiver aqui, vai acontecer isso. Quais são as atividades econômicas que consideramos essenciais. A situação do Ceará é totalmente diferente da situação de Goiás. É lógico que critérios do Rio Grande do Sul tem que ser diferentes do Amazonas – observou.

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