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Malafaia dispara contra Moraes: “Mancha na democracia”

Líder evangélico enumerou decisões polêmicas do ministro

Gabriela Doria - 28/12/2021 15h06 | atualizado em 28/12/2021 15h39

Pastor Silas Malafaia criticou Moraes em novo vídeo Foto: Reprodução YouTube

O pastor Silas Malafaia divulgou um novo vídeo nesta terça-feira (28), expondo os mandos e desmandos do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). No conteúdo, o líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC) refere-se ao ministro como “ditador-mor da toga” e afirma que ele provoca “uma mancha na democracia brasileira”.

Em seguida, o líder evangélico passa a enumerar as decisões polêmicas de Moraes, começando pelo inquérito das fake news.

– O inquérito imoral e ilegal das fake news, que o ministro Alexandre de Moraes abriu, começa aqui rasgando a Constituição. O artigo 129 diz que é restrita ao Ministério Público a ação penal. [Moraes] botou o MP de joelhos. O senhor Alexandre de Moraes é, ao mesmo tempo, vítima, polícia, Ministério Público e juiz – acusou.

Malafaia seguiu o desabafo: “Nem na Inquisição, um dos piores períodos da história, se viu tamanha aberração. É uma mancha para o Judiciário”.

O pastor também citou a censura à liberdade de expressão, que, segundo ele, “é um pilar da democracia”.

– É livre a manifestação do pensamento; é um pilar da democracia, por mais esdrúxulo que o pensamento seja. Eu não concordo, mas [as pessoas] têm o direito de dizer que “tem que fechar o Congresso”, “tem que fechar o STF”, “tem que voltar os militares”. O que isso tem de antidemocrático? – questionou.

Malafaia também comentou sobre as prisões determinadas por Moraes, incluindo a de políticos que o criticaram. Ele disse ainda que “a história não irá perdoar os omissos”.

– Ele botou deputado na cadeia, cerceou suas redes sociais. [Teve] presidente de partido preso. Isso é uma vergonha. […] A história não vai perdoar: OAB, ABI, imprensa brasileira, partidos de esquerda, senhor Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, que sentou em cima de 3 milhões de assinaturas que pediam o impeachment desse “ditador da toga” – disparou.

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