Gabriela Doria - 06/09/2021 10h28 | atualizado em 06/09/2021 16h53

A pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), o ministro Alexandre de Moraes expediu um mandado de prisão preventiva contra um professor residente da cidade de Otacílio Costa, na região serrana de Santa Catarina, que tem pouco mais de 17 mil habitantes. A Polícia Federal cumpriu a ordem de prisão neste domingo (5).

Márcio Giovani Nique, conhecido como “Professor Marcinho”, foi encaminhado ao presídio Regional de Lages.

De acordo com os autos, o docente disse recentemente em uma live que “um empresário grande está oferecendo uma grana federal que vai sair pela cabeça [do ministro do STF] Alexandre de Moraes, vivo ou morto”.

Marcinho também revelou a existência de um grupo que atua dentro e fora do Brasil que irá caçar “ministros [do STF] onde quer que eles estejam”.

O advogado do professor, Silvano William Antunes, denunciou nas redes sociais, na noite deste domingo, a prisão de seu cliente. Antunes publicou uma foto em frente ao prédio da Polícia Federal em Lages.

– Neste momento na Polícia Federal acompanhando cliente preso por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Segundo a decisão, o cliente estaria supostamente convocando a população para prática de atos criminosos e violentos – escreveu, fazendo referência às manifestações do dia 7 de setembro.

Leia também1 Homem é detido após xingar Moraes em bar e ministro fazer B.O.
2 Zambelli critica Moraes, do STF: "Fiscal de mesa de bar?"
3 Após pedido de prisão, Zé Trovão incita PF a "cruzar os braços"
4 Zambelli depõe à PF e diz que irá continuar questionando 'abusos'
5 Moraes autoriza ida de Jefferson a hospital com tornozeleira