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Lula pode tirar R$ 4 bilhões dos trabalhadores com novo imposto

O petista já acordou com seus amigos o retorno da contribuição sindical obrigatória

Leiliane Lopes - 20/11/2022 19h37 | atualizado em 21/11/2022 12h43

Lula Foto: EFE/ Fernando Bizerra

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) colocou na equipe de transição de governo alguns sindicalistas que trabalharão para fazer com que a contribuição sindical volte a ser obrigatória.

Desde 2017, esse valor descontado em folha do trabalhador, deixou de ser obrigatório, dando a opção de o empregado autorizar ou não o pagamento que representa um dia seu de trabalho.

O retorno do imposto, porém, pode vir com outro nome. A revista Veja ouviu algumas pessoas que estão trabalhando no novo governo com uma proposta de “taxa negocial”.

Os sindicatos realizarão assembleias com poucos sindicalizados para decidir a questão e assim fazer com que a cobrança – nos mesmos moldes da contribuição sindical – volte a ser descontada em folha dos trabalhadores da categoria.

Se for retomada, os trabalhadores pagarão anualmente R$ 4 bilhões para os sindicatos.

LULA DEFENDEU IMPOSTO SINDICAL
Em abril deste ano, antes do início oficial da campanha eleitoral, Lula esteve na CUT, em São Paulo, onde defendeu o retorno obrigatório das contribuições que ele chamou de “financiamento solidário e democrático da estrutura sindical”.

– O que a gente quer é que seja determinado, por lei, que os trabalhadores e a assembleia livre e soberana decidam qual é a contribuição dos filiados de um sindicato. E as centrais sindicais e as assembleias livre e soberana decidam qual é a contribuição do sindicato para a entidade.

As contribuições obrigatórias representavam 98% da arrecadação dos sindicatos.

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