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Lula já articula apoio de Renan e quer conquistar o “velho MDB”

Ex-presidente se coloca como a opção de "centro" para 2022

Pleno.News - 26/04/2021 12h44 | atualizado em 26/04/2021 13h15

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o senador Renan Calheiros Foto: Agência Brasil/José Cruz

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu intensificar as articulações políticas com o Centrão e o MDB e fazer, em maio, a primeira viagem após a maioria do Supremo Tribunal Federal confirmar a decisão que julgou o ex-juiz Sergio Moro parcial no processo em que condenou o petista no caso do triplex do Guarujá (SP).

Após participar, no próximo sábado (1º), de ato organizado pelas centrais sindicais para celebrar o Primeiro de Maio, o ex-presidente deve ir, na terça-feira (4), a Brasília para uma série de encontros presenciais com parlamentares e líderes.

Segundo petistas, as conversas visam restabelecer pontes com quadros do MDB, especialmente do Nordeste, onde a sigla é mais próxima ao petista, e com dirigentes de partidos do Centrão, como PSD e Solidariedade.

Relator da CPI da Covid do Senado, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) será recebido pelo ex-presidente e vai ajudar no diálogo com a sigla. A Coluna do Estadão revelou que Lula telefonou para caciques emedebistas do Norte e Nordeste e disse que representa o “centro” no tabuleiro eleitoral. Os petistas querem atrair o chamado “velho MDB”, formado por nomes como José Sarney, Renan e Jader Barbalho, para tentar neutralizar a ala bolsonarista do partido, concentrada nas Regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste.

Além de conversar com deputados e senadores do próprio partido, o ex-presidente também espera em Brasília reforçar os laços com parlamentares do PSB, partido que é considerado prioridade na formação do palanque para 2022.

Segundo dirigentes do PT, a ideia original de Lula, que já tomou a segunda dose da vacina contra a Covid-19, era fazer uma caravana que começaria pelo Nordeste. O projeto, porém, foi adiado devido ao agravamento da pandemia. Em Brasília, o ex-presidente vai restringir o número de convidados nos encontros, que serão em um “ambiente controlado”.

O ex-presidente intensificou também as conversas com o deputado Paulinho da Força (SD-SP) e com dirigentes da Força Sindical. No plano regional, o PT quer ainda reforçar sua estrutura em São Paulo, maior colégio eleitoral do país.

Derrotado no segundo turno na eleição presidencial de 2018, o ex-prefeito Fernando Haddad trocou a agenda nacional de antes do julgamento do STF por outra focada no estado, onde é o mais cotado para disputar o Palácio dos Bandeirantes.

*Estadão

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