Monique Mello - 24/12/2022 16h00 | atualizado em 27/12/2022 09h52

Ativista da causa animal, Luísa Mell lamenta que muitas – senão a maioria das pessoas – costumam consumir carne animal nas ceias de fim de ano, sobretudo o peru, que é uma das “estrelas” desta época. Pernil, bacalhau, dentre outros, também marcam presença nas mesas das confraternizações. Em entrevista ao Na Telinha, Luísa classificou a época festiva como “massacre”.

Na visão da apresentadora, a morte de animais para chegarem às mesas não condiz com o espírito de Natal.

– É uma época difícil até para eu conseguir entender porque a gente fala tanto de amor, de compaixão, de solidariedade, do espírito de Natal que é justamente para isso, e ao mesmo tempo, a gente está colaborando para um massacre, uma vida horrorosa. Essa época é a que mais mata peru. Sem dúvida, é uma época de massacre e as pessoas associam isso a uma coisa boa – declarou.

Luísa compartilhou os itens que irão compor a sua ceia, que segundo ela, não ficam aquém das ceias mais populares:

Burrata, salada de rúcula selvagem e salada de endívias de entrada. Para pratos principais, a ativista escolheu conchiglione gratinado, uma massa recheada com ricota de amêndoa e espinafre e molho de tomate (R$ 124), canelone de quatro queijos (R$ 135) e couscous, um mix de tomate cereja, cebola roxa, pimentão vermelho, vagem francesa, frutas secas, amêndoas, ervas e limão siciliano.

A apresentadora não cozinha, tendo todos os pratos sido encomendados.

– Minha mensagem é que as pessoas podem fazer um dia de amor por todos os seres, tirando a morte da mesa e sim, dá pra fazer um Natal maravilhoso, já faço há mais de 20 anos, sem nenhum animal morto, sem ninguém precisar sofrer – assinalou a ativista.

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