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Lira sobre impeachment: ‘Vamos nos posicionar em breve’

Atualmente, há mais de 100 pedidos protocolados na Câmara

Pleno.News - 26/05/2021 13h36 | atualizado em 26/05/2021 13h48

Deputado Arthur Lira (PP-AL) Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse que os mais de 100 pedidos de impeachment protocolados contra o presidente Jair Bolsonaro na Casa estão sendo analisados.

– Vamos nos posicionar muito em breve sobre grande parte deles – afirmou.

Segundo ele, apesar do momento de dor causado pela pandemia da Covid-19, “temos a obrigação de trabalhar uma estrutura para trabalharmos a viabilidade [de o] Brasil [estar] apto a se recompor rapidamente no cenário econômico”.

Em entrevista à Rádio Bandeirantes na manhã desta quarta-feira (26), Lira reforçou o discurso que vem adotando de que a discussão sobre o impeachment contra o presidente deve ser com “muita responsabilidade”. Segundo ele, não é o presidente da Câmara que estrutura o impeachment, mas a conjuntura política e nacional de um país.

– Quando [o presidente] perde a capacidade política, perde a capacidade de gestão econômica, cria no Brasil uma condição de desemprego absurda, cria uma condição de inflação incontrolável – afirmou o deputado.

Lira, então, ponderou que não enxerga essa situação atualmente no país.

Para as eleições de 2022, o deputado diz que “ainda está muito cedo” para especular o pleito, mas avalia que Bolsonaro e Lula “são os mais fortes”. No entanto, em um possível embate entre os dois políticos, o parlamentar acredita que “os ventos que sopram no Brasil ainda são… de centro-direita”.

Apesar de não acreditar em uma “terceira via”, Lira enfatiza que quem deve decidir o resultado das eleições é o “eleitor do meio”.

– Acredito sempre na política como solução dos problemas e que muitas matérias que temos trabalhado muito aqui [vão] dar uma maior musculatura ao Brasil para o futuro e [vão] refletir, não tenho dúvida, na eleição de 22 – declarou Lira.

Em sua avaliação, o pleito do ano que vem deve ser “polarizado, mas sem extremismos”.

*Estadão

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