Justiça suspende autonomeação de ministro a cargo de R$ 28 mil
A decisão diz que participação de Marinho no Conselho do Sesc afronta os princípios da moralidade
Leiliane Lopes - 20/06/2023 16h51 | atualizado em 20/06/2023 17h02

A autonomeação do ministro do Trabalho, Luiz Marinho, para o Conselho Fiscal do Serviço Social do Comércio (Sesc) foi suspensa pela Justiça Federal de São Bernardo do Campo, em São Paulo.
A decisão se refere a uma ação movida pelo deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP) e pelo vereador de São Bernardo Glauco Braido (PSD) contra Marinho.
O ministro de Lula se autonomeou para ser membro do Conselho, um cargo com remuneração extra de R$ 28 mil, caso ele participe de todas as reuniões do mês.
O grupo, formado por outros dois ministros, Carlos Lupi, da Previdência Social e Esther Dweck, da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, tem seis reuniões mensais e cada uma delas paga R$ 4.770 para cada conselheiro.
Na ação movida, os políticos ligados ao Movimento Brasil Livre (MBL) argumentaram que a participação de Marinho afronta os princípios da moralidade e da impessoalidade. A Justiça Federal aceitou a tese e considerou que há conflito de interesses na participação de Marinho no Conselho do Sesc.
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