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Justiça proíbe Globo de mostrar caso Henry Borel no Linha Direta

Defesa do ex-vereador Jairinho, acusado de homicídio, conseguiu uma liminar

Monique Mello - 17/05/2023 14h58 | atualizado em 17/05/2023 15h21

Pedro Bial apresenta o novo Linha Direta Foto: Reprodução/TV Globo

A defesa do ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, conhecido como Dr. Jairinho, conseguiu uma liminar para impedir a exibição do caso da morte do menino Henry Borel no Linha Direta, que iria ao ar nesta quinta-feira (18). Jairinho é acusado pela morte da criança de 4 anos.

O pedido foi feito pela advogada Flávia Fróes e acatado pela juíza Elizabeth Machado Louro, da 2ª Vara Criminal do Rio de Janeiro. A magistrada alega que a exibição do caso no programa pode influenciar a opinião pública, uma vez que o caso ainda passará por júri popular.

– O processo ainda pende de julgamento e a exibição em canal aberto e por emissora de grande alcance não parece servir aos propósitos informativos que possam ser alegados – disse a juíza no documento.

Em outro trecho, Elizabeth diz que “o réu deverá ser julgado por um corpo de juízes leigos e tal exposição poderá colocar em risco a imparcialidade dos julgadores”.

O julgamento ainda não tem data para acontecer. O programa Linha Direta é apresentado por Pedro Bial, e a Globo não quis comentar o assunto.

SOBRE O CASO
O menino Henry Borel chegou morto a um hospital da Zona Oeste do Rio na madrugada do dia 8 de março de 2021, com hemorragia e edemas pelo corpo. As investigações apontaram que Jairinho, o padrasto, agredia o menino com chutes e golpes na cabeça e chegaram a falar em tortura. A polícia apontou que Monique Medeiros, mãe de Henry, sabia das agressões.

Com isso, a Polícia Civil e o Ministério Público concluíram que os dois foram responsáveis por homicídio duplamente qualificado – com emprego de tortura e impossibilidade de defesa da vítima.

Em sua defesa, Monique alegou que estava dormindo quando Henry sofreu as lesões. A defesa de Jairinho, por sua vez, questionou a perícia e também afirmou que ele não agrediu a criança.

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