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Juristas evangélicos comentam polêmica sobre André Valadão

Para eles, a fala se mostra ambígua; mas apontar como incitação ao crime não é de boa-fé

Leiliane Lopes - 07/07/2023 19h57 | atualizado em 10/07/2023 10h30

André Valadão Foto: YouTube Lagoinha USA

A Associação Nacional de Juristas Evangélicos (ANAJURE) emitiu uma nota pública sobre a repercussão do discurso do pastor André Valadão, da Lagoinha Orlando Church, que se tornou alvo de representações criminais.

Ao analisarem a pregação feita no último domingo (2), a nota diz que “a discordância religiosa sobre determinada conduta ou estilo de vida privados é legítima” desde que “não haja incitação à violência ou discriminação”.

Para eles, o cerne da polêmica em análise se dá em torno da interpretação da fala do pastor André Valadão por falta de “clareza e precisão” do que foi falado no culto.

– Isolada de seu contexto, isto é, do restante do sermão e das demais prédicas do religioso em sua comunidade de culto, a fala se mostra tragicamente ambígua, dando azo a acusações de discurso de ódio – diz trecho da nota.

– Essa interpretação da conduta em questão não se mostra, contudo, em conformidade com a boa-fé – completa.

A ANAJURE também cita a decisão do Supremo Tribunal Federal na Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão nº 26 (ADO 26) que reconheceu que a repreensão penal à homotransfobia não deve restringir ou limitar o exercício da liberdade religiosa. Leia na íntegra.

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