Leia também:
X Em ato na Paulista, Magno Malta chama Cármen Lúcia de “tirana”

Juliana Marins: Família reclama de descaso de empresa aérea

Irmã da publicitária fez postagem reclamando da indefinição do voo que vai trazer o corpo da jovem

Pleno.News - 29/06/2025 20h11 | atualizado em 30/06/2025 11h31

Família de Juliana Marins Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

A família da publicitária Juliana Marins utilizou as redes sociais, neste domingo (29), para denunciar descaso no translado do corpo da jovem de 26 anos para o Brasil. Juliana morreu na semana passada, ao cair enquanto fazia uma trilha no Monte Rinjani, um vulcão na ilha de Lombok, na Indonésia.

Em uma primeira publicação no perfil de Instagram criado para fornecer informações sobre o caso de Juliana, a irmã da jovem, Mariana Marins, reclamou que não conseguiu confirmar o voo que levará o corpo de Bali, na Indonésia, até o Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro.

– É descaso do início ao fim. Precisamos da confirmação do voo da Juliana urgente. Precisamos que a Emirates se mexa e traga Juliana para casa! – diz o texto.

Em seguida, por volta das 15h, horário de Brasília (2h da manhã na Indonésia), Mariana acrescentou que “já estava tudo certo com o voo, já estava confirmado”, mas que a Emirates não queria trazer o corpo de Juliana para o Rio de Janeiro.

– Do nada o bagageiro do voo ficou “lotado” – escreveu a irmã de Juliana.

Há dias, o pai da publicitária, Manoel Marins, está na Indonésia para trazer o corpo de volta ao Brasil. Procurada, a Emirates disse que estava apurando a ocorrência.

SOBRE O CASO
Juliana fazia uma trilha no Monte Rinjani, no último dia 21 de junho, quando caiu em um penhasco do vulcão. Desde então, houve grande expectativa sobre o resgate dela, que só era vista por imagens feitas por um drone. Em uma das tomadas, ela ainda se mexia. Apenas na última terça-feira (24), equipes de socorro confirmaram a morte da moradora de Niterói, cidade da Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

Durante o intervalo entre a notícia da queda e o resgate, a família reclamou da demora em iniciar os trabalhos de busca. O corpo só foi resgatado na última quarta (25). Para a família, houve “negligência” no esforço de resgate.

Segundo a Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia, a brasileira não foi resgatada a tempo por causa das condições meteorológicas, terreno complicado e problemas na logística das operações de socorro.

CAUSA DA MORTE
Uma autópsia realizada por profissionais da Indonésia concluiu que a turista brasileira morreu em decorrência de hemorragia, provocada por danos a órgãos internos e fraturas ósseas. Segundo os legistas, os ferimentos foram provocados por traumas por contusão, ocorridos algumas horas antes do resgate do corpo.

O laudo explicou que depois do início da hemorragia, a morte levou menos de 20 minutos para ocorrer. A equipe também descartou morte por hipotermia, porque não havia sinais de lesões teciduais nos dedos.

*Agência Brasil

Leia também1 Cantor Digão polemiza ao ligar morte de Juliana à política
2 Prefeitura de Niterói revela valor do translado de Juliana
3 Alpinista é resgatado no Rinjani dias após morte de Juliana
4 Alexandre Pato banca passagens de familiares de Juliana Marins
5 Niterói batiza mirante e praia com nome de Juliana Marins

Siga-nos nas nossas redes!
WhatsApp
Entre e receba as notícias do dia
Entrar no Canal
Telegram Entre e receba as notícias do dia Entrar no Grupo
O autor da mensagem, e não o Pleno.News, é o responsável pelo comentário.