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Juíza aceita transferir Michel Temer para Batalhão da PM

Ex-presidente atualmente está preso em uma sala na Superintendência da Polícia Federal

Henrique Gimenes - 13/05/2019 14h43 | atualizado em 13/05/2019 16h16

Ex-presidente Michel Temer Foto: Agência Brasil/Antônio Cruz

Nesta segunda-feira (13), a juíza Caroline Figueiredo, da 7.ª Vara Criminal Federal do Rio de Janeiro, autorizou a transferência do ex-presidente Michel Temer da Superintendência da Polícia Federal (PF) em São Paulo para um Batalhão da Polícia Militar. Ela aceitou um pedido feito pela defesa.

Como ex-presidente, Temer deveria ficar em uma sala de Estado Maior com algumas comodidades. No entanto, a PF informou que o local onde o ex-presidente está não possui instalações adequadas.

Em sua decisão, a magistrada afirmou que, “diante desse quadro, e considerando que a custódia do investigado Michel Miguel Elias Temer Lulia será cumprida de forma mais conveniente no Comando de Policiamento de Choque da Polícia Militar do Estado de São Paulo, que já possui instalações adequadas para o seu recebimento, defiro o pedido do Delegado Regional Executivo e determino a transferência de Michel Miguel Elias Temer Lulia para o Comando de Policiamento de Choque da Polícia Militar do Estado de São Paulo, onde deverá cumprir a prisão preventiva em sala de Estado Maior”.

A juíza determinou que a “condução do preso deverá ser realizada pela Polícia Federal, a quem compete adotar as cautelas necessárias a fim de assegurar a integridade física do custodiado, bem como evitar exposições desnecessárias de sua imagem, devendo a transferência ocorrer preferencialmente por meio de viatura descaracterizada”. Ainda não há um prazo para a transferência.

Michel Temer voltou a ser preso após os desembargadores da 1ª Turma do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) decidirem, por dois votos a um, revogar um habeas corpus a favor de Temer e também de João Baptista Lima Filho, o coronel Lima. Na decisão, os magistrados afirmaram que a prisão era necessária “para garantia da ordem pública”.

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