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Jovem Pan em editorial: “Não nos vendemos para o governo”

CEO rebateu especulações sobre mudanças após eleição de Lula

Monique Mello - 04/11/2022 13h42 | atualizado em 04/11/2022 14h40

Roberto Araújo é CEO do Grupo Jovem Pan Foto: Reprodução/Jovem Pan

Roberto Araújo, CEO do Grupo Jovem Pan, gravou um vídeo editorial a fim de esclarecer que a emissora não mudará sua linha editorial com a eleição de um novo presidente da República. As especulações foram suscitadas pela onda de demissões promovidas pela emissora somente nesta semana. Nomes como Augusto Nunes, Guilherme Fiuza e Cristina Graeml não fazem mais parte da equipe.

– Quero falar com cada um dos mais de 80 milhões de brasileiros que ouvem e assistem a Jovem Pan diariamente e que estão sendo bombardeados por notícias falsas sobre nós. Em respeito a você, precisamos esclarecer alguns fatos – iniciou.

O CEO rebate principalmente o jornal Folha de S.Paulo que publicou matéria sobre o Tutinha, presidente da Jovem Pan.

– É vergonhoso que uma publicação como a Folha permita que seus profissionais usem o jornal para disseminar mentiras e construir narrativas – disparou.

Sobre as demissões, Araújo alegou que “são mudanças normais e a renovação faz parte do processo contínuo de evolução da empresa”.

No vídeo é exibido também um gráfico que mostra o faturamento do Grupo Jovem Pan em todos os governos desde 2003, o primeiro de Lula. De acordo com os dados, a emissora ganhou mais verbas publicitárias no governo Jair Bolsonaro do que na gestão de Lula, Dilma e Michel Temer.

– A Jovem Pan, independentemente do governo, sempre atuou da mesma forma. Não submetemos nosso jornalismo a quem paga mais ou menos – disse Araújo.

O editorial se encerra com a declaração de que o canal continuará a defender “a família, as liberdades individuais, a imprensa livre e independente e o Estado mínimo”, pautas mais alinhadas à direita, espectro político oposto ao de Lula.

– Não nos vendemos para o governo Bolsonaro, Lula ou de qualquer outro político – finalizou.

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