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Janssen suspende envio de 3 milhões de doses ao Brasil

Atraso no envio não foi explicado

Gabriela Doria - 14/06/2021 14h40 | atualizado em 14/06/2021 14h48

Janssen suspende envio de vacinas para o Brasil Foto: EFE/Rob Engelaar

O ministro da Saúde Marcelo Queiroga informou, nesta segunda-feira (14), que o envio das 3 milhões de doses da Janssen para Brasil foi suspenso. Sem dizer o motivo do atraso, Queiroga afirmou que o imunizante produzido pela Johnson & Johnson não irá chegar na data estipulada originalmente, que seria esta terça (15).

– Ainda não sei detalhes. Mas quarta deve chegar – disse Queiroga.

O Ministério da Saúde disse em nota que está em contato com a farmacêutica.

– A pasta aguarda confirmação da data por parte do laboratório, mas a expectativa é de que as doses cheguem ainda esta semana ao país em três remessas – informou.

A Janssen negou que tenha cancelado o envio e diz que segue negociando com o governo brasileiro.

– Seguimos dialogando com o Ministério da Saúde e outras autoridades locais com o objetivo de disponibilizar a vacina no país o quanto antes. Compartilharemos novas informações assim que houver atualizações – informou a farmacêutica.

EUA AUTORIZAM ENVIO DO IMUNIZANTE
Os Estados Unidos autorizaram, neste sábado (12), o envio de 3 milhões de doses da vacina da Johnson & Johnson para o Brasil. Os imunizantes chegaria ao Brasil nesta terça-feira (15), no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP), mas a remessa foi suspensa.

Nesta quinta (10), a agência reguladora de medicamentos dos EUA, a FDA, aumentou o prazo de validade da vacina Janssen de três para quatro meses e meio, o que beneficia o Brasil.

De acordo com o Ministério da Saúde, este lote será distribuído apenas para as capitais por causa das limitações impostas pela logística e pelo transporte do imunizante.

A expectativa é que o imunizante seja distribuído às capitais em até 48h após chegar ao país.

O benefício da vacina da Janssen é que sua imunização é completa com apenas uma dose, não havendo necessidade de uma segunda aplicação de reforço. Todas as outras vacinas em uso no Brasil (Pfizer, AstraZeneca e CoronaVac) precisam da segunda dose.

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