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Jair Bolsonaro é recebido em Israel com honras

Presidente afirmou que irá estreitar relações com o país

Jade Nunes - 31/03/2019 08h56 | atualizado em 31/03/2019 09h02

O presidente Jair Bolsonaro aterrissou neste domingo (31) em Israel para iniciar uma visita oficial de quatro dias.

Em um gesto de especial atenção que não tem com todos os líderes que chegam ao país, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, lhe recebeu pessoalmente com uma cerimônia de honra no aeroporto internacional de Ben Gurion, perto de Tel Aviv.

– Em janeiro (quando esteve em Brasília para presenciar a posse) abrimos um novo caminho na nossa relação. E depois de apenas três meses acontece sua primeira visita a Israel para levar nossas relações a uma nova fase – declarou Netanyahu.

Segundo o primeiro-ministro israelense, Bolsonaro lidera “a maior delegação que chegou a Israel vinda do Brasil”, um país “com muito potencial que será aproveitado também pelo povo de Israel”.

Bolsonaro, por sua vez, lembrou sua viagem a Israel em 2016, quando foi batizado no rio Jordão, em um discurso com muitas referências religiosas, e afirmou que esta visita acontece no momento em que se completam cem dias do seu governo “firmemente decidido” a fortalecer laços com Israel.

– Os israelenses e os brasileiros compartilham valores, tradições culturais, apreço à liberdade e à democracia. Temos que explorar o potencial e isso é o que vamos fazer nesta visita – enfatizou.

Cerca de cem jornalistas locais e internacionais presenciaram a aterrissagem de Bolsonaro, protegido por um grande esquema de segurança.

Nesta tarde, às 17h (10h de Brasília), o presidente se reunirá com Netanyahu para assinar acordos bilaterais nos setores de Ciência e Tecnologia, Defesa, Segurança Pública, Aviação, Saúde e Medicina. Mais tarde acontecerá um antar de honra.

Nos próximos dias, Bolsonaro terá reuniões com empresários, representantes políticos e membros da comunidade brasileira em Israel.

Além disso, ele visitará o Museu do Holocausto e alguns dos lugares santos de Jerusalém, como o Santo Sepulcro, o templo mais sagrado do cristianismo, e o Muro das Lamentações, local de culto mais sagrado para os judeus.

Estes dois últimos estão na parte ocupada de Jerusalém, mas o seu escritório os incorporou no programa como parte da sua estadia oficial em Israel, o que ocasionou protestos da Organização para a Libertação da Palestina (OLP).

Embora não haja confirmação oficial ainda, a expectativa é que Bolsonaro, que mostrou uma aberta simpatia por Israel e por Netanyahu, anuncie a abertura de um escritório de negócios em Jerusalém, que poderia ser um passo prévio à possível transferência da embaixada do Brasil à Cidade Santa, seguindo os passos dos Estados Unidos.

*Com informações da Agência EFE

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