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Jacob Barata Filho é mantido preso por decisão do TRF2

Empresário foi preso ao tentar embarcar para Portugal, no último dia 2

Gabriela Doria - 26/07/2017 19h07 | atualizado em 27/07/2017 18h07

O Tribunal Regional Federal da segunda região (TRF2) decidiu, por 2 votos a 1, manter a prisão do empresário Jacob Barata Filho. Barata é o maior empresário de transportes do Rio. Ele está sendo investigado na Operação Ponto Final por pagar propina a políticos, dentre eles Sérgio Cabral.

Os desembargadores Abel Gomes e Paulo Espírito Santo votaram pela manutenção da prisão, enquanto Ivan Athié foi contra. No último dia 17, Gomes já havia negado um pedido da defesa para a suspensão da prisão preventiva.

Jacob Barata foi preso ao tentar embarcar para Portugal Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Agentes da Polícia Federal também alegaram que Jacob Barata tinha conhecimento prévio das investigações contra ele. De acordo com os agentes, em sua mala foi encontrado um ofício enviado ao seu banco pedindo a quebra do sigilo de sua conta. O documento foi expedido pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio.

Entretanto, conforme os advogados de defesa, não há provas concretas para a manutenção de prisão. Segundo o advogado José Carlos Tórtima, a decisão não unânime dos desembargadores já abriria espaço para trocar a prisão preventiva por monitoramento eletrônico ou pagamento de fiança. Tórtima também contesta a acusação de que seu cliente estava tentando fugir quando foi preso. Ele afirmou que irá recorrer ao Supremo Tribunal de Jusitiça (STJ).

O Ministério Público Federal justifica a prisão preventiva alegando que “a sua liberdade (de Jacob Barata) representa um risco à ordem pública, trazendo danos ao desenvolvimento das investigações e à aplicação da lei penal, além da possibilidade de reiteração dos crimes”.

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