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INSS continua sem presidente e situação preocupa entidades

O Ministério da Previdência deve indicar um servidor de carreira do próprio Instituto

Leiliane Lopes - 30/01/2023 17h09 | atualizado em 30/01/2023 17h34

Previdência Social Foto: Instituto Nacional do Seguro Social

Quase um mês após assumir a Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda não indicou quem será o líder do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), órgão responsável pelo pagamento de benefícios para cerca de 37 milhões de brasileiros.

Atualmente, a vaga está sendo ocupada por Larissa Andrade Mora, presidente temporária do INSS. Mas a falta de um nome oficial está preocupando entidades.

O órgão faz parte da estrutura do Ministério da Previdência, de Carlos Lupi, e o nome do ex-prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, chegou a ser sugerido para a vaga, mas ele recusou o convite.

Ao contrário de outras pastas e órgãos, o Partido dos Trabalhadores quer que o INSS seja liderado por um servidor de carreira.

– O nome para a presidência do INSS ainda está sendo avaliado. Importante ressaltar que para a função é fundamental ser servidor de carreira do instituto – diz nota da pasta enviada ao UOL.

PREOCUPAÇÃO DE SINDICATOS

A Federação Nacional dos Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Previdência e Assistência (Fenasps) está preocupada com a demora de ter um nome definitivo no instituto.

Segundo o dirigente da entidade, Cristiano Machado, há muitas questões em aberto que apenas o novo presidente do INSS poderá resolver. Entre elas, diminuir a lista de solicitações de novos benefícios.

O aumento do número de servidores também é uma questão, para a Fenasps, o INSS tem um deficit de 23 mil servidores. Para solucionar esse problema, Machado sugere reajuste salarial dos servidores, jornada de 30 horas semanais e agências funcionando 12 horas por dia.

PROBLEMAS ADMINISTRATIVOS

Já as preocupações do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBPD) são outras. Ao UOL, Adriane Bramante, presidente da entidade, disse que a falta de um nome definitivo da presidência no INSS prejudica a nomeação de superintendentes regionais, a operacionalização dos sistemas e também a publicação de normativas.

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