Influenciador Renato Cariani se manifesta após operação da PF
Cariani disse ainda não ter muitas informações sobre as acusações
Paulo Moura - 12/12/2023 15h03 | atualizado em 13/12/2023 18h14

O influenciador fitness Renato Cariani se pronunciou, nesta terça-feira (12), sobre a operação da Polícia Federal (PF) da qual ele e sua empresa foram alvo por desvio de produtos químicos para produção de drogas. Em um vídeo publicado nas redes sociais, ele disse ainda não ter muitas informações sobre as acusações.
– Eu fui informado que não só a minha empresa, mas várias empresas estão sendo investigadas em um processo – revelou.
Cariani disse ainda ter sido alvo de busca e apreensão por ser sócio de uma das empresas investigadas. Segundo ele, a empresa da qual faz parte foi fundada em 1981 e possui todas as licenças necessárias para funcionar. O influenciador disse também ter sido surpreendido pela operação.
– Foi uma surpresa, como foi pra você também. Mas eu também quero agradecer, do fundo do coração, o carinho e a mensagem de cada um de vocês. De você, que conhece a minha história, que sabe o quanto eu trabalho, que eu divido todo dia aqui no meu Instagram, nos meus podcasts, como eu fui construindo cada uma das empresas, como eu trabalho todo dia – relatou.
Ao final, Cariani disse que assim que tiver mais informações sobre o processo envolvendo ele e sua empresa, vai compartilhar com seus seguidores.
– Logo que eu tiver acesso a esse processo, eu divido com vocês o que realmente foi, porque eu não tenho acesso por enquanto, tá bom? Mas eu tinha que dividir aqui com vocês – completou.
SOBRE A OPERAÇÃO
A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta terça-feira (12), uma operação contra o tráfico de drogas e o desvio de produtos químicos usados na produção de crack. O principal alvo da ação foi a empresa Anidrol, que tem como sócio o influenciador fitness Renato Cariani, cujo perfil no Instagram tem mais de 7 milhões de seguidores.
Além da empresa, o próprio Cariani foi alvo de busca na operação policial. No total, os agentes cumprem 18 mandados de busca e apreensão, sendo 16 em São Paulo, um em Minas Gerais e um no Paraná. A PF pediu prisão dos envolvidos, o Ministério Público foi favorável, mas a Justiça negou.
O grupo alvo da ação é suspeito de desviar toneladas de um produto químico para produzir entre 12 e 16 toneladas de crack. A investigação sobre o caso começou em 2022, depois que uma empresa farmacêutica multinacional avisou à PF de que havia sido notificada pela Receita Federal sobre notas fiscais faturadas em nome dela, com pagamento em dinheiro, não declaradas.
Ao denunciar o ocorrido, a empresa farmacêutica disse que nunca fez a aquisição do produto, que não tinha esses fornecedores e que desconhecia os depositantes. Com as informações, a PF identificou que, entre 2014 e 2021, o grupo alvo da operação desta terça teria emitido e faturado notas em nome de três farmacêuticas de grande porte: AstraZeneca, LBS e Cloroquímica.
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