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Infectologista teme que gripe aviária se adapte a humanos

Diretor do Instituto Butantan diz que já há estudos avançados de uma vacina contra a doença

Pleno.News - 24/05/2023 14h51 | atualizado em 24/05/2023 16h33

Infectologista Esper Kallás Foto: Divulgação Instituto Butantan

O infectologista Esper Kallás, diretor do Instituto Butantan, em São Paulo, comentou sobre uma remota possibilidade da gripe aviária se tornar uma pandemia.

Segundo ele, o fato do vírus ter passado de aves para mamíferos traz preocupação para a comunidade científica, pois indica que os humanos também podem ser infectados.

– Se o vírus ficasse restrito só a aves, traria uma preocupação menor, mas ele foi transmitido para algumas espécies de mamíferos e, depois, entre eles. Isso aumentou a preocupação, porque nós somos mamíferos e mostra que o vírus tem capacidade adaptativa. Se ele conseguir se adaptar aos humanos, estão dados os ingredientes para uma potencial nova pandemia – comentou o especialista para o jornal O Globo.

O Instituto Butantan está acompanhando o avanço dos casos e desde janeiro tem preparado lotes de imunizantes que podem ser testados em humanos ainda neste ano. O objetivo da empresa é se antecipar diante da ameaça.

Kallás afirmou que é recente o aparecimento do vírus em regiões do mundo que antes não tinham casos registrados da gripe aviária como a América do Sul e o próprio Brasil.

Na última segunda-feira (22), o Ministério da Agricultura publicou uma portaria (Portaria 587) que confirma a declaração de estado de emergência zoossanitária em todo o território nacional, por 180 dias, em função da detecção da infecção pelo vírus da influenza aviária H5N1 de alta patogenicidade (IAAP) em aves silvestres no Brasil.

A portaria estabelece medidas preventivas contra o ingresso e a disseminação da influenza aviária de alta patogenicidade. Com isso, os processos nas ações de monitoramento e eventuais procedimentos podem ser tomados sem burocracias.

O Instituto Butantan, a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, o Ministério da Saúde e a Anvisa discutem o assunto para poder se antecipar caso o problema gere uma situação de emergência.

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