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Idosa é levada de ambulância a banco para comprovar vida

Mulher de 80 anos tem problemas de locomoção

Jade Nunes - 05/06/2019 11h34 | atualizado em 05/06/2019 17h37

Caso aconteceu na Bahia Foto: Agência Brasil/Marcelo Camargo

Uma mulher de 80 anos foi levada a uma agência bancária de ambulância, nesta terça-feira (4). Ela teve que comparecer ao local para comprovar ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que está viva. O caso aconteceu na cidade de Medeiros Neto, no sul da Bahia.

O INSS exige a prova de vida, que deve ser feita na agência que a pessoa é cadastrada. Assim, é feita a atualização dos dados e o cidadão pode continuar recebendo o benefício.

Dona Clemência Maria Souza deveria ter feito a comprovação até o dia 31 de maio. Mas, segundo familiares, ela não conseguiu porque tem problemas de locomoção. A idosa teve 40% do corpo queimado em um acidente dentro de casa e, desde então, não consegue andar com firmeza.

A filha dela, Maria Aparecida Santos, relata que a família tentava resolver a questão desde o fim de maio. Um funcionário do banco chegou a dizer que enviaria alguém na casa da idosa, mas ninguém foi até a residência.

Idosa teve que ir de ambulância ao banco Foto: Reprodução/TV Santa Cruz

– E a gente precisando das coisas. Pagar alimentação. Pagar farmácia, medicamento. Ela está sem medicamento. Precisou fazer isso tudo, ir até o banco. Ele falou mesmo: “vou tirar um tempinho para ir lá”. E, com isso, hoje é (dia) 4 e não apareceu ninguém – conta.

Maria Aparecida disse que se sentiu constrangida pelo fato da mãe ter que ir ao local de ambulância.

– Ela sentindo dores e muitas dores mesmo. Chorando. O moço da ambulância ficou morrendo de dó dela. Todo mundo olhando ela lá em frente ao banco. É muito revoltante, muito triste. Humilhação de mais para um idoso de 80 anos.

Em comunicado, o Banco do Brasil informa que se o beneficiário não puder ir à agência, por motivo de saúde, a prova de vida pode ser feita por um procurador ou represente legal cadastrado no INSS.

Para isso, o procurador ou representante precisa ir à agência da previdência social com a procuração registrada em cartório, o atestado médico comprovando a impossibilidade de locomoção do beneficiário e os documentos do próprio representante para resolver a situação.

A família afirmou que não foi orientada pelo banco a fazer a procuração.

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