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Ofensas foram reportadas por seguranças do magistrado

Gabriela Doria - 05/09/2021 14h24 | atualizado em 05/09/2021 14h30

Ministro Alexandre de Moraes registrou queixa mesmo sem estar no local em que foi insultado Foto: Divulgação/Tribunal Superior Eleitoral

O ministro Alexandre de Moraes registrou queixa após ser xingado por um grupo de pessoas dentro do clube Pinheiros, em São Paulo, na noite de quinta (2) para sexta-feira (3). O curioso é que Moraes não estava no local, mas seus seguranças estavam e eles mesmos fizeram o registro em nome do ministro.

Segundo um trecho do boletim de ocorrência divulgado pelo site Poder360, a queixa foi registrada no 14º Distrito Policial da capital paulista. O documento diz que “vigilantes particulares” que estavam no local relataram a um integrante da escolta pessoal de Moraes que “indivíduos embriagados no interior do clube Pinheiros” estariam “proferindo ameaças e injúrias à pessoa da vítima”.

Moraes é sócio do clube e frequentemente é visto em suas dependências. O ministro também mora próximo ao local, e seus seguranças particulares estão sempre pelas redondezas.

Ainda de acordo com o registro, o segurança do ministro que foi avisado pelos vigilantes foi pessoalmente ao Pinheiros e “constatou da calçada e por meio da grade do clube, 4 indivíduos em uma mesa falando alto e ingerindo bebidas alcoólicas”. Ele então solicitou que um profissional do clube orientasse o grupo para que “cessassem os insultos e a importunação do sossego alheio”.

As ofensas pararam por algum tempo, mas logo voltaram a acontecer. Desta vez, um dos autores dos xingamentos foi identificado como Alexandre da Nova Forjaz, publicitário e sócio do Pinheiros. Ele teria chamado Moraes de “careca ladrão”, “advogado do PCC” e “careca filho da p***”, além afirmar: “vamos fechar o STF”.

Irritado, o segurança do ministro “acionou apoio da Polícia Militar, que o apoiou na condução do investigado” até o 14º D.P.

Detido, Alexandre da Nova Forjaz afirmou que estava no Pinheiros “assistindo a jogo de futebol e que havia [pessoas em] várias mesas insultando a pessoa da vítima [o ministro Alexandre de Moraes]”. O publicitário negou ter xingado o ministro, e disse também que não conhecia as outras pessoas que estavam ofendendo o ministro.

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