Leiliane Lopes - 04/01/2023 19h47 | atualizado em 05/01/2023 10h19

A pastora Helena Tannure fez algumas considerações sobre o aborto em suas redes sociais, após duas ministras do governo Lula sinalizarem apoio para a interrupção da gravidez.

A fala da pastora se dá depois que a nova ministra das mulheres, Aparecida Gonçalves, defendeu que o aborto é uma “questão de saúde pública” e a ministra da Saúde, Nísia Trindade, prometeu desfazer as políticas pró-vida implementadas pelo governo de Jair Bolsonaro.

Tannure pediu para que os seguidores se atentassem a seis fatores sobre o assunto, sendo o primeiro deles conscientizar as mulheres sobre o uso de um método contraceptivo de longa duração que é reversível e gratuito, que é o DIU.

Outro ponto levantado pela pastora foi o próprio sistema de saúde do país que não tem estrutura para os casos eletivos e que ficaria ainda mais sobrecarregado com os pedidos de aborto.

– Em um sistema de saúde já sobrecarregado e sem profissionais suficientes, o SUS vai garantir o procedimento pra mulheres pobres? – questionou.

Ainda falando sobre o SUS, Helena Tannure quer saber se, caso seja descriminalizado o aborto, se os profissionais da saúde que são contrários ao procedimento serão forçados a fazê-lo como acontece em outros países.

A pastora também citou que o procedimento oferece riscos à gestante, mesmo em ambientes seguros, e que os defensores do aborto não falam dos traumas físicos e psicológicos deixados nas mulheres.

Por fim, ela faz uma crítica sobre o aparecimento de clínicas pagas que irão ganhar dinheiro com a falta de estrutura do governo.

– Como sempre, é sobre novas maneiras de se ficar milionário às custas das faltas, da dor e dos traumas alheios. É sobre controle de população a qualquer custo. É sobre a permissão legal para assassinar alguém que não pode se defender – declarou.

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