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Governo retoma vacinação de adolescentes contra a Covid-19

Morte de adolescente vacinada motivou suspensão por parte do Ministério da Saúde

Gabriela Doria - 23/09/2021 08h54 | atualizado em 23/09/2021 09h22

Ministério da Saúde libera vacinação de adolescentes Foto: Agência Saúde DF/Breno Esaki

O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira (22) a retomada da imunização contra a Covid-19 em adolescentes sem comorbidade. A pasta afirmou que a restrição, imposta há menos de uma semana, foi de maneira “cautelar” e que, após apuração de todos os riscos e benefícios, a medida está suspensa e a nova recomendação é para que esse público seja vacinado.

Na última quinta-feira (16), a pasta tinha alegado que um dos motivos para suspender a vacinação nessa faixa etária seria o caso de uma adolescente de 16 anos, em São Bernardo do Campo, Região Metropolitana de São Paulo, que morreu uma semana após ser imunizada com a vacina da Pfizer.

No dia seguinte, porém, um diagnóstico assinado por 70 especialistas concluiu que a jovem era portadora de uma doença autoimune, grave e rara, conhecida como Púrpura Trombótica Trombocitopênica (PTT) e que não havia qualquer “relação causal” entre o óbito e a vacina. A análise recebeu o aval da Anvisa na segunda-feira (20), que classificou os dados como “consistentes e bem documentados”.

Mesmo com a recomendação do ministério, estados e municípios continuaram imunizando adolescentes e ignorando a decisão da pasta.

Segundo o Ministério da Saúde, a pasta agiu com “prudência” ao suspender a imunização em adolescentes e, nos últimos dias, montou uma força-tarefa para estudar os efeitos adversos da vacina nesse público.

De acordo com o secretário-executivo Rodrigo Cruz, não houve “precipitação” do Ministério da Saúde ao orientar a suspensão, uma vez que o óbito é considerado “efeito adverso grave” e a pasta preferiu agir com cautela. Ele ainda citou que a mesma medida foi tomada quando houve o óbito de uma gestante recém-imunizada com a vacina da AstraZeneca.

A pasta também recomendou que os estados sigam acompanhando casos de adolescentes vacinados, para a monitoração de efeitos adversos.

*Com informações da AE

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