Governo Lula demite 43 pessoas da Funai; 13 são militares
Mudanças acontecem após constatação de crise humanitária na população Yanomami
Leiliane Lopes - 24/01/2023 16h31 | atualizado em 24/01/2023 17h10

O governo Lula promoveu mudanças na Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) após decretar emergência no território Yanomami, incluindo cinco dispensas e 38 exonerações. Destas 43 pessoas, 13 eram militares.
A mudança no órgão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (24) com a assinatura do ministro da Casa Civil, Rui Costa.
Foram demitidos 22 coordenadores regionais; 15 coordenadores de setores; três assessores, o chefe de gabinete da presidência da Funai, o diretor do Museu do Índio e o corregedor da Funai.
Nesta segunda (23), outras 11 pessoas foram desligadas do órgão, sendo eles coordenadores de saúde indígena.
A população Yanomami, em Roraima, tem enfrentado crises humanitárias por causa da contaminação por mercúrio, desnutrição, fome e malária. Mais de 500 crianças morreram, recentemente, por esses motivos.
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