Gilmar vota pela liberdade de Robinho, condenado por estupro coletivo
Ex-jogador foi sentenciado pela Justiça da Itália
Mayara Macedo - 22/08/2025 14h12 | atualizado em 22/08/2025 14h21

O Supremo Tribunal Federal (STF) voltou a julgar um recurso apresentado pela defesa do ex-jogador Robinho, condenado a nove anos de prisão, que pede a suspensão da sentença, proferida pela Justiça da Itália. Na análise desta sexta-feira (22), o ministro Gilmar Mendes surpreendeu ao votar a favor da liberdade do ex-atleta, acusado de cometer estupro coletivo no país europeu.
Gilmar Mendes justificou seu voto dizendo que o Artigo 100 da Lei de Migração, de 2017, que trata da execução de pena estrangeira, não pode ser aplicado ao caso de Robinho, porque o crime que ele cometeu aconteceu no ano de 2013. Ou seja, a prisão estaria acontecendo de forma retroativa. Para o magistrado, todas os recursos dos advogados devem ser esgotados.
Até o momento, votaram os ministros Luiz Fux e Alexandre de Moraes. Ambos decidiram pela permanência de Robinho na prisão. Ele está detido em Tremembé, São Paulo, desde março de 2024. O placar está em 2 a 1.
Essa é a segunda vez que a defesa tenta suspender a condenação de Robinho. Em 2024, a Suprema Corte negou dois pedidos de liberdade do ex-jogador.
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