Gilmar Mendes nega liberdade a Joesley e Wesley Batista
Ministro do STF considerou que empresários podem praticar novos crimes
Henrique Gimenes - 22/09/2017 21h40

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou, nesta sexta-feira (22), os pedidos de liberdade feitos pela defesa dos empresários Joesley e Wesley Batista. Gilmar havia sido sorteado relator dos pedidos de habeas corpus.
Em sua decisão, Gilmar Mendes considerou que “a gravidade concreta do crime, representada pelas circunstâncias especialmente gravosas da infração penal, é um indicativo válido da periculosidade dos agentes e de seus potenciais para reiterar ilícitos”. Para o ministro a prisão preventiva não “é desproporcional”.
Joesley e Wesley Batista cumprem prisão preventiva por “insider trading”, o uso de informações privilegiadas para obter lucros no mercado financeiro. Nesta quinta, a Polícia Federal (PF) havia indiciado os irmãos pela prática e também por manipulação de mercado.
A prisão preventiva havia sido determinada pelo juiz João Batista Gonçalves, da 6ª Vara Federal, no dia 13. O ministro do STF, Edson Fachin, também já havia decidido pela a prisão de Joesley Batista.